segunda-feira, abril 30, 2007

EU TINHA QUE FAZER ISTO!



A foto é da minha autoria; a dica foi-me dada por alguns colegas da minha espectacular turma: então não é que alguém (vocês sabem de quem eu estou a falar!) do 1º Ano de Jornalismo da FLUP anda no regabofe e vem tomar pílulas anti-contraceptivas para as aulas?! A imagem explicita isso mesmo: do lado direito do livro, está uma carteirinha destas pastilhas. Eu sei, é incrível... mas ainda acontece e ainda há gente sem qualquer tipo de pudor e, sobretudo, que gosta de dizer que vai dando umas fodas aqui, umas fodas ali.


Fica a notícia - digna de uma 1ª Página do 24 HORAS - adiantada em primeiríssima mão pelo DO ALTO DA TORRE.

domingo, abril 29, 2007

MUDANÇA DE VISUAL



DO ALTO DA TORRE TEM UM NOVO LOOK. ESPERO QUE GOSTEM!

YOURS TRULY,


José Pedro Pinto

GRANDE TELMA!


Telma Monteiro soma e segue. A campeã europeia de judo na categoria de -52 kg, somou mais uma vitória internacional ao ganhar a prova da Taça do Mundo de Vejen, na Dinamarca, batendo na final a chinesa Yin Lin, por ippon. "Foi como tínhamos planeado e por isso foi muito bom", disse a judoca portuguesa à Agência Lusa, pouco depois de mais uma vitória.


A nossa querida Telma está (mais uma vez...) de PARABÉNS.


Um exemplo a seguir...

sábado, abril 28, 2007

DIÁRIO DE UM APAIXONADO (5)


Alguns dias depois...


"Estacionei mesmo em frente à praia. Saí do carro e depressa fui banhado pelo cheiro vivo e intenso do mar mas também pelo aroma a pastéis que um velho vendia a uns miúdos, debaixo do guarda-sol que protegia o seu carrinho de bolos dos raios de luz. Respirei fundo e pus-me a deambular. Sempre de olhos colocados no areal, procurava algo. Não sei o quê, mas algo me incitava a vislumbrar uma praia praticamente deserta, somente com alguns pescadores e meia dúzia de desportistas fazendo o seu habitual jogging matinal. Continuava a andar, sabendo que com cara de poucos amigos para as ínfimas almas que por mim passavam, no passeio, mas já não me importava com o que os outros pensavam de mim, estava-me nas tintas para tudo. E foi com este pensamento na cabeça que a vi: lá estava ela, sentada no areal, contemplando o mar que começava agora a criar ondas de um calibre superior. O vento vinha de oeste, encontrando-a como uma barreira ao seu trajecto e fazendo os seus cabelos castanhos esvoaçar. Fiquei surpreendido em encontrá-la por ali. “Vou lá? Não vou… Mas apetece-me tanto estar ao pé dela e falar com ela e ouvir a voz dela e sentir a sua mão na minha”, foi o turbilhão que a presença dela originou na minha cabeça. “Vamos lá!”, virei-me para mim mesmo, decidido. Aproximei-me dela. Não se apercebeu. Sentei-me do lado esquerdo dela, e quando o estou prestes a fazer, finalmente se vira e espantada por me ver ali, apenas conseguiu sorrir, como se fosse algo que estivesse a desejar há muito tempo. Olhei para ela e introduzi a conversa: “Que estás aqui a fazer?”, disse, de forma calma e doce. “Isso pergunto eu”, disse ela. “Venho cá muitas vezes…”, respondi, virando-me para o mar. “Pois, também eu”, retorquiu ela, dando o mesmo sentido aos olhos. Fez-se um silêncio ensurdecedor, mas foi breve. Deu-se um flash na minha cabeça e decidi voltar à carga: “Porque é que me deste uma tampa?”. “Acho que já te tinha explicado, não já?”, respondeu, virando o seu rosto para mim. “Não acredito no que me disseste", respondi. "Gostaria que fosses sincera comigo e me dissesses porque razão, gostando de mim como de facto gostas, não queres estar comigo”. Olhou-me nos olhos e não respondeu. Aproximou-se de mim e beijou-me. Foi um beijo leve, mas intenso. Levantou-se e acabou por se ir embora. Acordo. Estou precisamente virado para o meu despertador e o indicador das horas assinala 3:32. Sento-me na cama, tentando, em vão, esfregar a cara na busca de um melhor acordar. Já na casa-de-banho, encho o lavatório de água fria e enfio lá a cara. “Terceira noite com sonhos e insónia”, penso para mim mesmo, angustiado. Olho-me ao espelho. Tenho a cara e os cabelos molhados e a vontade que me dá é a de prolongar esse estado, começando a chorar. Mas, contudo, não o faço. “Que é que se passa contigo? Não te podes abater com esta merda, pá!”, agora falo em voz alta comigo mesmo. Mas não acredito em nenhuma dessas palavras encorajadoras. Esta merda está mesmo a afectar-me e não tenho forças para lutar contra isso, sabes? Parece que me envolveram num colete-de-forças para não poder combater este sentimento que me vem consumindo desde que entrei, pela primeira vez, na faculdade, e a vi naquela aula de princípio de ano. Por falar em aulas, estes últimos dias nem lá tenho aparecido. No primeiro dia em que nos vimos, depois do episódio do carro, ela nem tentou sequer olhar para mim e afastou-se, nas aulas. Mais valia nem ter feito nada, não é? “Qual quê!”, imagino-te a responder. “Foi o melhor a fazer; assim já vês como ela é!”. Talvez… ou talvez não. É que não a consigo culpar pelo sucedido, sabes? Fui eu quem armou toda esta confusão. Sou eu quem vai ter que arcar com as consequências. Só espero não dar em doido com tudo isto…"


in Imaginação de Yours Truly a funcionar…

sexta-feira, abril 27, 2007

PORQUE O RAZÃO O FCP É O MELHOR CLUBE PORTUGUÊS...



Todos os dias me deparo com a gloriosa Invicta e todos os dias me cruzo com pessoas que demonstram claramente duas atitudes antagónicas... mas que, combinadas, dão uma pessoa fantástica: humildade e arrogância.


É assim que eu vejo o FC Porto: um clube fundado na base de príncipios humildes e que ainda hoje perduram, mas que foi crescendo e crescendo com o tempo, tendo já atingido a bela marca dos 100 anos de existência... e tornando-se, é claro, arrogante o suficiente.


São estas as duas características que fazem do FC Porto o maior clube desportivo do país. Falando única e exclusivamente de futebol (que novidade!), o FCP adopta uma estratégia deveras ancestral mas que muitos títulos lhe tem trazido: não lhe importa perder um derby com os de Lisboa se conseguir garantir, a posteriori, o título de campeão nacional. É esta a estratégia com que os portistas levam vantagem sobre SL Benfica e Sporting, já que enquanto estes preferem ser somente arrogantes e vencer todos os «clássicos» (pensam que isso lhes dará os campeonatos...), o FC Porto mostra humildade, sabendo que, se não vencer esses jogos grandes, as partidas com os restantes clubes da liga podem resolver o problema. É aqui que entra em cena a arrogância do «dragão»: nos jogos com equipas tradicionalmente mais acessíveis (mas, qui ça, protagonistas dos encontros mais difíceis), entram com tudo e triunfam quase sempre.


Quando SLB e SCP perceberem isto, também não haverá problema. Eles nunca adoptarão essa posição e o FCP sairá sempre por cima.


Pelo menos enquanto PC continuar por cá, esta será a estratégia a adoptar. E depois do adeus?

... E PORQUE RAZÃO O FCP VENCERÁ O CAMPEONATO


É a equipa mais regular da competição, a que pratica o futebol mais atraente, rápido e eficaz.



A regularidade explica-se pelas 20 vitórias em 26 jogos, e por um registo notável de apenas 16 golos encaixados nestas 26 partidas e um ataque que totaliza 57 golos.


O futebol mais atraente da BWIN LIGA deve-se a uma feliz combinação de alguns factores: a segurança defensiva transmitida tanto por Hélton como por Pepe; o génio estratégico de Lucho "El Capitan" González e a discrição indiscreta de Raúl Meireles no meio-campo; e, no ataque, a aliança mortífera das «brincadeiras» de Quaresma com a raça sul-americana de Lisandro em qualquer lance dividido.


Mai' nada!

quarta-feira, abril 25, 2007

E AGORA... ALGO DE COMPLETAMENTE DIFERENTE.




PENSAMENTO DO DIA:








Quando éramos mais novos e a ingenuidade nos corria nas veias em vez de sangue, quem nos tratasse bem era automaticamente nosso amigo. Hoje, já não posso dizer isso acerca das pessoas. Todos mentimos a todos e todos somos falsos com todos, mesmo com as pessoas que nos adoram. Já não posso olhar para alguém e dizer "bem, como esta pessoa é simpática, deve querer só o melhor para mim". Infelizmente (ou felizmente?) aprendi isso da pior maneira, conhecendo pessoas que me têm vindo a desiludir e que me têm posto a pensar nisso. Agora, e graças a esta nossa sociedade, não começo uma conversa com alguém inicialmente estranho sem antes estar de "arma em punho" (passe-se a metáfora) ou de "pé atrás". É triste, pesaroso e deprimente, mas já estou farto de ser constantemente enganado. De positivo só uma coisa: posso ter caído à primeira; à segunda, só se for mesmo burro...

DISCREPÂNCIA















O MUNDO DEPORTIVO, conotado com os catalães do Barcelona, afirma que David Villa poderá estar a caminho de Camp Nou, caso Eto'o decida aceitar uma das muitas ofertas que lhe têm vindo a ser apresentadas. Por outro lado, a MARCA, sob o controlo apertado do Real Madrid, coloca Villa a caminho de Londres para ingressar num Chelsea que, pelos vistos, está disposto a dispender 65 milhões de Euros.


Assim se faz jornalismo desportivo em Espanha: o que o MUNDO DEPORTIVO afirma é logo alvo de contra-ataque por parte de a MARCA, e vice-versa.


Mas o que é certo é que os espanhóis lêem este tipo de publicações. Terão os diários desportivos "portugas" algo a aprender com nuestros hermanos?

terça-feira, abril 24, 2007

AS MELHORAS RÁPIDAS PARA JOSÉ RAMALHO


José Ramalho é Árbitro-Assistente internacional, e milita na 1ª Liga do nosso futebol. Infelizmente, foi vítima de uma agressão no passado sábado num jogo - imagine-se! - do escalão de iniciados, quando um sacana qualquer invadiu o campo, o agrediu a soco, fracturando-lhe o maxilar.



José Ramalho foi operado hoje. Aqui ficam os votos sinceros de melhoras.

segunda-feira, abril 23, 2007

DESCUBRA AS DIFERENÇAS...











Á esquerda, a jornalista mais bonita da nossa praça, de seu nome Catarina Faustino, actualmente a trabalhar na SPORTTV; à direita, dispensa apresentações: Cameron (Jennifer Morrison), do hit-show HOUSE, uma das médicas mais simpáticas que nos pode aparecer à frente, dona de uma sensibilidade extrema e, claro, deveras resplandecente.
Descubram as diferenças entre as duas; é que eu acho-as quase iguais!

AFINAL OS FRANCESES PENSAM...


Le Pen foi ao ar...

Já não era sem tempo! Os franceses demonstraram não querer cair no mesmo erro cometido em 2002, quando lhe deram a primazia de ir à 2ª Volta das Eleições Presidenciais gaulesas.


Desta vez, concederam-lhe apenas uns míseros 10,6% dos votos...

É caso para dizer: toma e embrulha! Daqui a 5 anos há mais... ou não.

sexta-feira, abril 20, 2007

ADORO RÁDIO...

... mas também ela tem defeitos, como de resto, todos nós temos. Os QUEEN souberam do que falaram, neste espectacular "Radio GaGa". Ouçam, mas vejam sobretudo porque o videoclip é es...pec...ta...cu...lar...!!!


quinta-feira, abril 19, 2007

QUE GOLAÇO, GOLAÇO, GOLAÇO, GOLAÇO...!!!


Messi Acting As A Maradona!! - Watch a funny movie here

DEMASIADO EVIDENTE?


Segunda-feira, 16 de Abril de 2007, pouco depois das 9h da manhã. Estava a Turma 3 do 1º Ano de LJCC tendo mais uma aula de rádio, quando o tema das aparições de Fátima veio à baila. O nosso professor, Pedro Leal, acabou por nos questionar sobre qual a melhor programação radiofónica para esse dia. Eis a minha escolha:



JPP - Em que dia calha o 13 de Maio?



Pedro Leal - Penso que num fim-de-semana...



JPP - Então há jogos do campeonato de futebol, portanto, pomos os relatos dos jogos e info desportiva no ar e esquecemos Fátima.



PL (por entre sorrisos...) - Saíste-me cá um republicano/socialista...!





Serei assim tão clarividente?

sábado, abril 14, 2007

DIÁRIO DE UM APAIXONADO (4)


No dia seguinte...




“São agora 4h17m da madrugada. Estou sem sono, acordado há mais de uma hora, e já que a TV só transmite as Televendas, escrevo-te, sentado à minha secretária. Sonhei com ela. Acordei calmo. Mas já não consegui pregar mais olho… Parecia um déjà vu, mas não o era e depois percebi-o. Estávamos de volta ao carro, comigo a declarar-me autenticamente a ela, mas desta vez o seu discurso não foi o mesmo: confessou-me igualmente que eu não lhe era indiferente, e acrescentou que há muito pensava ter algo mais sério comigo. Beijámo-nos… e o sonho terminou. De uma forma abrupta, eu sei, e logo num momento daqueles. Não te consigo explicar muito bem como foi esse beijo, mas posso imaginar que poderia ter sido a melhor coisa que me aconteceu nos últimos tempos. Tudo não passou de uma fantasia. Espero bem que não continue a ter noites em que não consigo dormir mais do que 3, 4h sem ter um sonho com ela que me ponha maluco. Se pretendo esquecê-la, é isso que vai ter que acontecer. Mas não posso controlar isso, pois não? Infelizmente ainda não foi inventado nenhum calmante que tenha efeitos secundários como «impede sonhos amorosos, especialmente para pessoas extremamente apaixonadas». Tenho que seguir à risca esse teu conselho, meu caro diário: esquecê-la de vez. Como? Não esperando, a partir de agora, vir a ter algo com ela, num futuro próximo. Se conseguir não ter grandes expectativas num possível relacionamento com ela, não ficarei desiludido se isso se vier mesmo a verificar. O problema é que os «se’s» sempre me perseguirão. E outro problema é que não sei se conseguirei cumprir esse acordo comigo mesmo. Os sonhos, pelos vistos, começaram hoje; a minha concentração nas aulas não tem sido a melhor. Tudo se parece encaminhar para mais um «flop» nesta minha tentativa de deitar para trás das costas aquela noite. Tenho aulas amanhã e será o primeiro dia em que nos encontraremos depois da nossa conversa. Não sei qual será a reacção dela e, pior do que isso, ignoro de que forma olharei e se falarei de todo com ela. Porra, que estou farto desta merda toda!”





in Imaginação de Yours Truly a funcionar...

sexta-feira, abril 13, 2007

APELO (SÉRIO...)











Chama-se Nicole e é não só a mais bonita das meninas das Pussycat Dolls como também a mais popular. É impossível ficar indiferente aos seus movimentos que nos seduzem a todos ("Buttons" é o exemplo flagrante...) e nos fazem ir a correr para buscar um babete.






Alguém se importa de a colocar numa capa de revista? É que eu cá comprava-a...







  • Por favor, Hugh Hefner (PLAYBOY)


  • Por favor, Maxmen


  • Por favor, FHM


  • Por favor, J


  • Pelo amor de Deus...!!! (vêem o que me obrigam a fazer?!)






Ponham-na numa capa de revista!!!!!!!!!!

quinta-feira, abril 12, 2007

ZÉ ALBERTO, ALLEZ!!!



Brilhante, simplesmente brilhante, a entrevista de José Alberto Carvalho a José Sócrates. As perguntas foram colocadas nos timings exactos para testar a capacidade do PM em encontrar respostas (também elas minimamente credíveis, diga-se de passagem...) e as questões mais delicadas foram sendo dadas, de tempo a tempo, de uma forma deveras profissional e isenta. Aos que afirmaram que a entrevista não tinha conseguido ir ao âmago da problemática (Ribeiro e Castro dixit...) fica desde já resposta: nunca se deve esticar a corda para além do permitido. Tanto José Alberto Carvalho como Maria Flôr Pedroso (esta bem mais apática do que o jornalista da RTP) souberam bem até onde poderia ir aquela conversa e apenas chegaram à fronteira entre a entrevista e um indesejado julgamento público na televisão estatal. Esta última dimensão é bem mais identificável com uma estação de TV privada: aquela que é governada por espanhóis e tem o "nada-espalhafatoso" Moniz à frente de uma pseudo-Direcção de Informação...

terça-feira, abril 10, 2007

BASTIDORES DE UM RELATO


A RR continua a provar porque razão é a melhor entre as melhores. Completa hoje a bonita marca de 70 anos e continua a impressionar, nomeadamente ao nível do seu sítio na Internet. As iniciativas são mais que muitas (e o investimento neste recurso multimédia é reduzido, pelo que sei...) passando por comentários das mais variadas personalidades portuguesas e acabando com dossiers sobre múltiplos temas.









Hoje de manhã, pouco depois de acordar, tomar o pequeno-almoço e tomar um banhinho, deparei-me com uma reportagem espectacular sobre os bastidores do relato do último Benfica - Porto: continha um resumo do relato do enorme Pedro Sousa e uma entrevista repleta de sinceridade e franqueza com o mesmo, fazendo uma retrospectiva de uma carreira de grande sucesso aos microfones da Emissora Católica Portuguesa.









De facto, se a RR é a melhor entre as melhores, então o Pedro Sousa é o expoente máximo do relato desportivo radiofónico. Emoção, intensidade e frieza são as características principais do seu discurso mas a visão, a instantaneidade e a experiência essenciais para um bom relator também não lhe faltam.









Deixo-vos os links (como não podia deixar de ser, né?):









RESUMO DO RELATO


http://media.rr.pt/videos/1085274637f3962.wmv










ENTREVISTA COM PEDRO SOUSA


http://media.rr.pt/videos/9906893516cdd4.wmv














P.S.: Também eu gosto de fazer um relato de um jogo de futebol de vez em quando, e o FIFA 2006 tem sido o meu ouvinte mais fiel... :)

domingo, abril 08, 2007

10 (BOAS) RAZÕES PARA ODIAR A INFORMAÇÃO DA TVI




  1. sensacionalismo q.b.. Os critérios noticiosos baseiam-se nos litros de sangue derramados, nos espectaculares acidentes de que resultam consequências trágicas e monstruosas, porrada em comícios políticos dos demais partidos políticos portugueses, morte de atletas desportivos (20h00m - 20h35m falando somente da morte e funeral de Fehér...), etc, etc, etc...


  2. mediocridade e banalidade na forma como quase todos os assuntos são abordados (e então se forem mesmo complicados, avante com o ditado de páginas inteiras de jornais...).


  3. atitude arrogante, prepotente e demasiadamente opinativa dos «pivôts» (saiu Manuela Moura Guedes, permaneceu Pedro Pinto), assemelhando-se o jornal televisivo a uma mesa redonda onde, durante mais de uma hora, comentadores se degladiam pela "farpa" mais bem lançada. Felizmente, deste lote sempre se afasta o grande Júlio Magalhães...


  4. evidente egocentrismo do canal, com uma inacreditável promoção/publicitação de conteúdos de entretenimento em pleno bloco noticioso.


  5. comentadores sem ponta de isenção, tais como Miguel Sousa Tavares ou Constança Cunha e Sá (que até é Editora de Política do canal, imagine-se!). O economista Perez Metello é o único que se apresenta sem "patrocinadores" e comenta, esse sim, a seu bel-prazer.


  6. manipulação das massas com a apresentação de peças ligeiramente distorcidas da realidade ou então com pequenos movimentos de cabeça aprovando ou repudiando a notícia em causa (Ana Sofia Vinhas faz isto tão bem...!).


  7. incapacidade e incompeteência de certos «pivôts» em seguir um alinhamento ou até ler um simples tele-ponto quanto mais conduzir uma entrevista a quem quer que seja. As perguntas nunca mergulham a fundo na questão para que certas e determinadas coisas sejam esclarecidas, servindo as mesmas entrevistas somente para dizer à concorrência: "Estão a ver? Nós temos gente em estúdio a falar e vocês não!".


  8. as aldrabices denominadas de "grande reportagem" que nos tentam impingir: porrada, pancada... ah!, e socos e pontapés. Violência doméstica, professores agredidos, entrevistas com protistutas, tudo isto a um domingo à noite que se quer de paz e sossego.


  9. pouco rigor na cobertura desportiva. A juntar a isto, há a considerar ainda as desigualdades gritantes na atribuição de mais "tempo de antena" a certos clubes desportivos e não aos outros.


  10. a ideia de lançar o TVI-NOTÍCIAS (I rest my case...).

quinta-feira, abril 05, 2007

EXEMPLAR


NO COMMENTS.






A rábula é simplesmente brilhante e relembra ao sr. José Pinto Coelho (fundador e presidente de um pseudo-partido político - PNR) que há pessoas dispostas a fazer frente à sua atitude xenófoba... Continuem, rapazes!






Ah!, e quanto à ideia do PNR em vencer as eleições para as Ass. Estudantes das Faculdades de Letras de Lisboa e Porto, continuem a sonhar... É que ainda há cá pessoas que não votaram no Salazar para melhor português de sempre.






DEMOCRACIA, TOLERÂNCIA E PAZ SEMPRE VENCERÃO OS NACIONALISMOS EXACERBADOS.



Por algum motivo a Jugoslávia se desmoronou, e por algum motivo Le Pen nunca vencerá as eleições em França...

quarta-feira, abril 04, 2007

UMA(S) AULA(S) BEM PASSADA(S)


É inevitável. Quando as aulas se tornam uma autêntica seca, o único recurso é apelar ao nosso génio artístico e pedir a Pablo Picasso a inspiração para que nos saia uma obra digna de ser exposta no Guggenheim Museum, em NY. É inevitável. Quando as aulas se tornam insuportáveis, pega-se num papel e numa caneta, juntam-se duas pessoas e joga-se ao "Galo". É inevitável. Quando só nos apetece olhar para o relógio e ver que só faltm 5 minutos para o fim... mas isso não acontece, o mais certo é falarmos de qualquer coisa com o parceiro do lado. Arriscamo-nos a ser expulsos da sala ou a chamarem-nos à atenção, mas sabe tão bem, não sabe?!





Esta imagem em particular reflecte os dotes artísticos da Mélanie, rapariga com a qual só se consegue ter uma conversa séria a rir e cujo produto do seu trabalho se disponibilizou a fornecer à câmara fotográfica do meu telemóvel.





A fechar, um desafio: quem serão os três alunos do 1º Ano de Jornalismo e Ciências da Comunicação caricaturados na imagem? Ao vencedor, pago um café; à vencedora, talvez um jantar (mas só se for descomprometida, é claro, pois não quero cá problemas...).

DIÁRIO DE UM APAIXONADO (3)


2 dias depois...








"Só hoje te escrevo, meu caro. Sei que prometi contar-te ontem o que se havia passado há duas noites atrás, mas tive mais em que pensar, se é que me entendes... Passei o dia de ontem a rebobinar e a avançar nos acontecimentos dessa noite e ainda agora me encontro um tanto ou quanto desiludido. "Porquê?" é a questão que me colocas: foi uma noite que jamais esquecerei, mas pelos piores motivos. Como combinado fomos todos jantar, e como combinado, ela veio comigo no carro do meu pai. Saímos da faculdade numa autêntica «caravana humana», já que o pessoal levou todo o seu automóvel, e dirigimo-nos para o restaurante onde havíamos reservado mesa, numa casinha ali para os lados de Leça e por sinal muito familiar e acolhedora. Durante a ida para lá, conversámos, os dois, mas somente de cenas do curso: «profs», livros, apontamentos, recordações de aulas divertidas, o habitual. Durante o jantar, ficámos os dois juntos, mas a conversa que eu desejava ter com ela não podia, certamente, desenrolar-se ali, com o pessoal a rir, a beber (acredita, não toquei numa pinga de álcool...) e a falar suficientemente alto para que toda a gente no restaurante reparasse em nós. Isso veio depois do repasto. Á saída do restaurante, ficou acertado, como já era de prever, irmos para a discoteca. E de regresso ao carro, avancei. Oxalá nunca o tivesse feito. Como estávamos perto da praia, decidi fazer um breve desvio até lá para falarmos a sério. Desconfio que ela já estava preparada para o que ia ouvir... Parei o carro e perguntou-me de imediato o que estávamos ali a fazer. Fui directo ao assunto: disse-lhe que me sentia demasiadamente atraído por ela. "Demasiadamente?", perguntou. Sim. Demasiadamente. Sorriu (e eu a derreter por dentro...), baixou a cabeça e corou. "Não posso negar que também não me és indiferente". Foi música para os meus ouvidos. "Mas...", e foi aí que me vim abaixo como um castelo de fósforos. "Mas tenho namorado". A primeira facada da noite estava dada. Já desconfiava, mas sempre me revelei optimista em relação ao estado dela. Agora, fui eu quem baixou a cabeça. "Desculpa", disse-lhe. "Talvez fosse melhor nunca te ter dito isto, não é?", continuei-me a desculpar. "Não queria que ficasses assim, mas nunca tive a certeza de que sentias algo por mim". "Então, também já desconfiavas? Que eu gostava de ti?", perguntei-lhe. "Sim." Segunda facada. Por incrível que pareça, eu estava calmo e o meu ritmo cardíaco também estava normal. "Então achas que podemos vir a ter alguma coisa, os dois?", foi a segunda pergunta estúpida do dia, e ela respondeu com a maior das sinceridades, surpreendendo-me novamente: "Já pensei nisso, mas sinto-me confusa. Por um lado, gosto de ti, por outro...". "...gostas de quem está contigo agora. Percebo", finalizei. Mas não percebia, e aquela era a terceira e última facada da noite. Tão perto, já que ela também gostava de mim, mas ao mesmo tempo tão longe, tudo porque ela estava confusa... Liguei o carro, mantive a minha dignidade e fomos para a discoteca. A viagem foi feita em silêncio e não mais falámos nessa noite. Depois da festa, o pai dela ia buscá-la, o que estragou o meu plano de tentar outra abordagem... E pronto. Foi isto, meu caro. Agora com que cara é que vou olhar para ela? Provavelmente, nunca mais me dá "bola", pensando que sou mais um pobre coitado que se apaixonou por ela e por quem sentia algo mais do que simplesmente amizade. Talvez seja melhor esquecê-la de vez, não achas? Não me respondes... Compreendo o teu silêncio: só eu é que posso decidir isso, não é?"



in Imaginação de Yours Truly a funcionar...

segunda-feira, abril 02, 2007

DIÁRIO DE UM APAIXONADO (2)


Meados de Outubro...










"Desculpa, meu caro amigo, mas não tenho tido tempo para conversarmos com mais regularidade. A faculdade ocupa-me quase o tempo todo e é difícil encontrar um minuto que seja para me sentar à tua frente e confessar-te o que me vai na alma... Bom, a verdade é que não é só a faculdade que tem vindo a tirar o sossego de que bem preciso. Sabes bem do que falo: a tal rapariga continua a dar-me a volta à cabeça. Pela simpatia que irradia ao pé de mim, pela alegria que traz sempre que se senta ao meu lado, nas aulas (e acredita que não são poucas as vezes que o faz...), pela maneira doce como me fala, deixando-me num transe que roça os limites do inexplicável. Mas perguntar-te-às: "Então se se dá tão bem contigo, porque raio é que não avanças?!". E eu respondo-te: não é assim tão fácil. Tenho cá um feeling que ela já é comprometida, e nessas circunstâncias, não acho prudente avançar. Que queres?, não está em mim fazer esse tipo de coisas. Se gosto assim tanto dela (talvez demais?) mas é comprometida, estaria a prejudicar a vida dela se tentasse algo. Sabes qual seria o resultado? Das duas uma: dava-me uma tampa enorme ou então ficava baralhada, confusa e dava cabo da vida. Não é certamente isso que quero, caramba! Mas agora dizes tu: "Então porque é que não a tiras da cabeça enquanto não dás em doido?!". Gostava de ser assim tão pragmático como tu, sabes? Sim, de facto podia até ser o melhor a fazer... mas não, porra, não consigo, não quero e pronto! É mais forte do que eu, nunca experienciei algo assim. Chama-me masoquista por ter esta dor no coração e não fazer rigorosamente nada para a remediar (já que curá-la é impossível), mas nem eu percebo o «porquê» de toda a minha actuação.



A turma combinou um jantar para hoje. Decidi ir, e mal soube disto, ela pediu-me logo que a levasse comigo, de carro. Aceitei. "Burro", dirás tu, mas se percebesses algo dessa pequenina coisa que consegue, no entanto, ser colossal (acho que lhe chamam AMOR), compreenderias porque é tão difícil dizer simplesmente NÃO a uns olhos tão profundos e aconchegadores como aqueles. Ouves? Freddie Mercury canta agora, na rádio, "Love kills". Nem a propósito...



Vamos ver no que esta noite dá e se amanhã estiver bem-disposto (até porque o mais certo é irmos para os copos...) conto-te tudo, tá?
"





in Imaginação de Yours Truly a funcionar...

ENERGUMENOLÂNDIA ATTACKS!


Não, não é mais um dos fabulosos filmes de Tim Burton e não, o Johnny Depp não é a personagem principal...



Teve como pano de fundo um Estádio da Luz a abarrotar de gente que só queria ver um bom espectáculo de futebol em paz e sossego mas que acabou presenteada com um autêntico recital de petardos e cadeiras a voar lá de cima do 4º anel da catedral encarnada.



Alguns adeptos portistas ("vocês sabem de quem é que eu estou a falar!") deram mais uma prova de que não merecem pôr sequer um pé em estádios de futebol (e que tal em toda a socidedade?) pois para fazerem o têm vindo a fazer...



No entanto, a culpa não é só deles. Que raio de organização policial de segurança altera o local de recepção a claques de futebol adversárias para um nível superior?! A PSP ajudou à festa providenciando um local estratégico para certas pessoas atingirem um alvo desprotegido e apanhado de surpresa.



Resultado? Só três feridos e um jogo inteiro com as pessoas a suplicarem ao Corpo de Intervenção que pusesse fim a um espectáculo lamentável... Ah!, e será que já referi que havia crianças no meio dos adeptos atingidos?



Certamente que não é bonito ver um petardo a explodir mesmo sobre a nossa cabeça, ou sermos atingidos, sem mais nem porquê, com uma cadeira.



Talvez os senhores da PSP de Lisboa precisem de uma pequena amostra para, num futuro próximo, saberem como pode ser incomodativo depararmo-nos com essas situações.



Lembram-se do caso do very light no Estádio Nacional, há mais de 10 anos, em plena final da Taça de Portugal entre Benfica e Sporting? Pois, o Rui Mendes (faleceu quando levou com um desses na cabeça) também não achou piada nenhuma...




A ter em atenção!