segunda-feira, outubro 29, 2007

«O INIMIGO PÚBLICO»



É por títulos verdadeiramente criativos e hilariantes como estes que «O INIMIGO PÚBLICO» se arrisca a ser considerado como o melhor jornal nacional:




"NOVO CÓDIGO DO PROCESSO PENAL LIMITA TEMPO DE INTERROGATÓRIO E EXIGE «FLASH INTERVIEW» DE ARGUIDOS NAS PAUSAS"



"JARDIM (GONÇALVES) PRECISOU DE 4500 MULTIBANCOS PARA PAGAR A DÍVIDA"



"PRESIDENTES DO BES E BPI TAMBÉM TÊM OS FILHOS À PERNA"



"GREENPEACE CHUMBA IPHONE POR NÃO PODER SER UTILIZADO PELAS BALEIAS"



"O «PORREIRO, PÁ!» FOI NEGOCIADO POR SÓCRATES COM 'SPIN DOCTORS' "



"CARGUEIRO COMANDADO POR IDOSO PORTUGUÊS ENTRA EM CONTRA-MÃO EM AUTO-ESTRADA MARÍTIMA"



"ABRAMOVICH QUER CONTRATAR NOSSA SENHORA"



"VATICANO ACEITA CANONIZAR PASTORINHOS SE FÁTIMA DERRUBAR MAIS UM GRANDE NA TAÇA DA LIGA"



"PIZZA QUATRO ESTAÇÕES MUDA DEVIDO ÀS ALTERAÇÕES DO CLIMA"



(TÍTULOS RETIRADOS DA EDIÇÃO DE 26/10/2007)

sábado, outubro 27, 2007

RÁDIO CLUBE MATOSINHOS: MAIS UMA CASA QUE ME ACOLHE


Começo, a partir de amanhã, a trabalhar no Rádio Clube Matosinhos (RCM). A área? Desporto, claro está!


Mas vamos com calma: primeiramente, não tenho nenhuma função específica; começo por ser apenas um observador (esperemos que bom...) para depois tentar a minha sorte quando surgir uma boa hipótese. Amanhã, por exemplo, ficarei em estúdio para ver como se coordena uma tarde desportiva no RCM, mas nos próximos tempos pode ser que possa acompanhar as equipas de reportagem aos jogos do Leixões e Leça.


Como diria o outro: vamos a trabalhar! Se não formos nós a fazê-lo, ninguém o fará por nós...

quinta-feira, outubro 25, 2007

O VALOR DE UM COMPROMISSO


Podia estar para aqui a divagar toda a tarde sobre este assunto (todos vocês sabem do que sou capaz...) mas penso que a apresentação de um exemplo bem expressivo traduzirá melhor o que refiro no título de mais um post:


O do velho pai, que sabendo que a sua doença não o manterá muito mais tempo no reino dos mortais, pede ao filho que cuide da sua mulher (mãe do filho) e que nunca a abandone. Esse mesmo filho, que adora o pai mas não tem o mesmo tipo de admiração ou respeito pela mãe, acede... e cumpre a promessa até ao fim.


Está tudo dito...

terça-feira, outubro 23, 2007

UPSIDE DOWN

O mundo pode estar de pernas para o ar e o Volkswagen Polo até pode acender a luzinha do combustível que nos indica que estamos quase a ficar parados no meio da IC1 (Porto --» Minho), mas esta musiquinha, alegre e mexida como é, anima qualquer alma que se aventure na estrada. Como diria o outro: "I don´t want this feeling to go away".







Jack Johnson, Upside Down

domingo, outubro 21, 2007

E PARA O FÁTIMA, NÃO VAI NADA, NADA, NADA?!?!


Mais do que a vitória do Fátima - porque já começa a tornar-se moda - há a destacar a péssima exibição do Sporting. Desta feita, o relvado até estava bom, e a equipa de arbitragem brilhou, pela mão de um jovem e promissor juiz chamado Artur Soares Dias (bem auxiliado, diga-se de passagem).




E ainda me vêm com tretas de que "o Sporting é a equipa que melhor futebol pratica em Portugal" e que vai "enchendo o campo de magia".




Poupem-me. Já não há pachorra para tanta protecção a Paulo Bento. As críticas parecem difíceis de efectuar - especialmente por certos elementos dos media, controlados de perto por Soares Franco - mas são necessárias para o Sporting largar o manto de arrogância e começar a jogar o jogo pelo jogo.






Posto isto: VIVA O FÁTIMA!






Para os «leões» que só conseguem miar:






TOMEM LÁ QUE É FRESQUINHO! :D

quarta-feira, outubro 17, 2007

APETECE-ME TER 7 ANINHOS, DE NOVO...



PORQUE:
  • pouco ou nada fazia, chamavam-me de «preguiçoso» e eu mandava essas pessoas foder "de fininho".

  • não pensava no que iria fazer no amanhã, quanto mais pensar no curso que haveria de seguir, quando entrasse na Faculdade.

  • dava o Dartacão na TV e eu morria, literalmente, quando essa mítica série falhava um dia que fosse.

  • ainda não percebia nada de futebol (agora que escrevo isto, ainda pouco ou nada percebo...) e, portanto, nada sabia sobre os "podres" deste desporto.

  • ia dormir, aos domingos, pró antigo Vidal Pinheiro, com a bancada cheia de fanáticos a berrar e a cuspir, durante os jogos do saudoso Salgueiros.

  • «trabalhar» não fazia parte do léxico do meu livro de colorir.


  • hoje tenho mais respeito por carros de colecção, o que me deixa deprimido, porque, em puto, destruía-os todos (voavam pela janela...).


  • podia bater na minha irmã (embora ela me desse mais porrada do que eu a ela), o que hoje é virtualmente impossível.


  • era um "morcãozinho", nas palavras da mamã.


  • jogava futebol, no hall de entrada de minha casa, com uma bola pequenina feita com a revista do dia e um rolo inteiro de fita-cola (isolante, para foder o juízo ainda mais aos meus pais).


  • ainda andava de bicicleta com rodinhas (é embaraçoso, eu sei, mas tinha que confessar...).


  • era o maior lá da turma do colégio, tanto em altura como largura, e agora tenho concorrência.


  • o meu pai ainda me ia buscar ao colégio, de pópó, e agora tenho que me sujeitar aos horários de uns tais de STCP.


  • tinha pavor de um senhor medonho que aparecia numa garrafa de whisky que o meu pai lá tinha por casa e pensava que ele entrararia, uma noite qualquer, pelo meu quarto dentro para me assustar.


  • a minha mãezinha preparava-me a roupa para o dia seguinte.


  • pensava que a VIDA faria de mim uma pessoa rica, com uma vivenda T5, court de ténis, piscina e dois carros na garagem.


  • aceitam-se mais sugestões...

:D

sábado, outubro 13, 2007

ESTA É LINDÍSSIMA...

Intensa do início ao fim. Potente a cada verso berrado pelo eterno Meatloaf. Angelical e bela a cada palavra que Marion Raven pronuncia. Também está tudo a voltar à minha memória, acreditem...





It's all coming back to me now: Meatloaf e Marion Raven

sexta-feira, outubro 12, 2007

QUANDO A RAZÃO NÃO INTERESSA PARA NADA...


São poucos os amigos que tenho. Não sei se é opção minha ou se as pessoas, pura e simplesmente, não têm paciência para me aturar. O que sei é que sou uma pessoa que tem poucos amigos. Mas os que tenho, ai esses são bons, aliás, bons demais para eu lhes atribuir somente a denominação de "amigo(a)".


Para mim, um amigo não é aquele que é conivente com tudo o que eu faça e que me dá uma palmadinha nas costas quando cometo um erro. Um verdadeiro amigo ajuda-me a ser uma melhor pessoa, discorda de mim quando tem que discordar e discute, caso seja preciso. Porque as amizades não podem ser só rosas e vinho.


Quando dois amigos discutem por algo banal, passa pela cabeça de alguém se chateiem no instante a seguir? Pela minha não... O problema é que isto acontece, infelizmente, demasiadas vezes.


Quando dois amigos discutem, não interessa de que lado se encontra a razão. O que importa é a sinceridade e a humildade de cada um. O que importa é chegarem ambos ao fim e ficarem cientes de que o que o outro disse até faz algum sentido (ainda que pouco) e respeitar as suas opiniões e opções.


Porque podemos discordar, podemos até ficar aborrecidos com certas e determinadas decisões dessas pessoas, mas temos, sobretudo... que as respeitar.


Hoje em dia há poucos amigos neste mundo enorme. Apercebo-me de que tenho que começar a escolher melhor quem me rodeia e aprender a ler nas entrelinhas que os outros vão tecendo à minha volta.


Não gosto de hipocrisias latentes (essas, então, são as piores).


Gosto de me dar bem com toda a gente. Gosto de ter amigos.


Que pena é que os outros só vejam nisso mais uma hipótese para atingir algo quando se fingem amigos de todos nós...

terça-feira, outubro 09, 2007

É PRECISO TER LATA, DIDA!

Um "tapinha" não dói, cara!






Celtic - AC Milan (LIGA DOS CAMPEÕES 2007/2008)

sexta-feira, outubro 05, 2007

CARTA ABERTA



DE:


JOSÉ PEDRO PINTO

ADMINISTRADOR DO BLOGUE «DO ALTO DA TORRE»
ESTUDANTE DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO DA FLUP



PARA:


PROFESSOR NUNO MOUTINHO

DOCENTE DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA
NO CURSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO DA FLUP




Viva Professor.


Venho por este meio (pouco ortodoxo, confesso) expressar-lhe oficialmente o meu desagrado pela entrada em vigor do novo Processo de Bolonha na vida universitária. Sei bem que já discutimos o assunto numa das nossas aulas de Orientação Tutorial (bela contribuição de Bolonha, sem sombra de dúvidas) mas achei por bem esclarecer alguns pontos de vista neste meu espaço de inspiração literária.


A sua opinião, caro Professor, já tive a oportunidade de a conhecer: pensa que Bolonha vem disponibilizar-nos ainda mais tempo para podermos dedicar a actividades profissionais extra-curriculares e, dessa forma, aumentar o nosso leque de experiência profissional, assim como "enfeitar" um pouco mais o nosso CV.


Isso não corresponde à realidade, caro Professor. E baseio-me em factos para lhe provar que Bolonha vem complicar muito a vida de todos quantos se têm que sujeitar a esse processo: para além do trabalho numa carga horária verdadeiramente brutal, temos que carregar o fardo de ter que ir apresentando, quase dia-a-dia, trabalhos, relatórios, projectos, investigações, sub-trabalhos, sub-relatórios, sub-projectos, sub-investigações.


Como conseguir conjugar tudo isto com mais actividades extra-curriculares? Impossível. A não ser que tenhamos que recorrer à clonagem para darmos mais dois passos de dança, não haverá ninguém que consiga fazer tudo aquilo que deseja e que não chegue ao final da primeira semana e não pense em dar um tiro nos miolos.


Porque, Professor, o que Bolonha nos diz não é "tenham mais tempo para trabalharem fora da faculdade, na vossa área de estudos". Porque, Professor, o que Bolonha nos diz é, tão simplesmente: "VIVAM A PENSAR NA FACULDADE, COMAM A PENSAR NA FACULDADE... E DURMAM A TER PESADELOS COM A FACULDADE".


Eu tentei, Professor. A sério que tentei resolver a equação tempo vs. ocupações nesta minha cabeça impreparada e que não está talhada para números, e - acredite quando digo - : NÃO É POSSÍVEL.


O Processo de Bolonha não tem em conta a realidade tal e qual como ela é. O Processo de Bolonha foi a pior medida que uns certos puritanos académicos acharam por bem introduzir na vida de alunos que vêem agora a sua vida a andar para trás.


Quer mais um exemplo? Tenho colegas minhas que deixaram três disciplinas por fazer, ainda relativas ao 1º ano. Sabe quantas cadeiras têm agora que fazer para adquirirem a tão desejada equivalência? 4 ou 5... É a promoção do mês, Professor: leve 1, pague 5.

Sem outro assunto, deixo-o regressar à sua vida normal. E que bem nos saberia, a nós, alunos, poder ter esse privilégio.



Com os maiores cumprimentos,



José Pedro Pinto

RESPEITO


O Presidente da República, o incontornável apreciador de bolo-rei Aníbal Cavaco Silva, apelou aos portugueses, hoje, dia 5 de Outubro de 2007, para que respeitem mais os professores.


O discurso foi feito à luz das comemorações da implantação da República no nosso país, e como ainda estamos num Estado democrático (para o socrático caminhamos...) cá vai a minha "bitaitada":



O EXEMPLO DEVE PARTIR DE CIMA. QUANDO OS PROFESSORES COMEÇAREM A RESPEITAR OS ALUNOS, ENTÃO, SIM, O "CAVAQUINHO" TEM A LEGITIMIDADE EM PEDIR RESPEITO PARA MUITOS PROFISSIONAIS QUE AINDA MANTÊM A SUA POSTURA ARROGANTE E ALTIVA PARA COM OS SEUS ALUNOS. ESTES TÊM O DIREITO DE SER EDUCADOS E NÃO ENXOVALHADOS POR NÃO SEREM CONIVENTES COM AS ATITUDES DESRESPEITOSAS QUE VÊM SOFRENDO POR PARTE DE CERTOS E DETERMINADOS DOCENTES...

segunda-feira, outubro 01, 2007

RECEITA PARA A MELHOR EQUIPA DO MUNDO



Comece por deitar uma dose bem grande de profissionalismo; junte isenção para temperar e regue tudo muito bem com honestidade. Mexa à vontade e leve ao forno durante alguns minutos. Depois, pulvilhe com um pouco de humildade e de amizade sem limites. Desta forma, é só levar para a mesa e disfrutar deste saboroso projecto...


Esta é a melhor equipa do mundo, minha gente, e, digam o que disserem, dá-nos um gozo tremendo trabalhar juntos. Isso faz toda a diferença...