sexta-feira, novembro 30, 2007

BERREM!

Longe de mim pretender fazer qualquer tipo de insinuação (innuendo) mas preciso de algo que me ajude a enfrentar este mundo que nos continua a azucrinar o juízo. O que vale é que continuaremos a tentar sobreviver...






Innuendo, Queen

sábado, novembro 24, 2007

A MONA LISA TINHA GASES?!


O meu caro Luís Pedro Carvalho, editor do programa Posta@Posta, lá no JPR do curso de Ciências da Comunicação, lançou para o ar, esta semana, uma polémica que, ou muito me engano, vai dar que falar: pelos vistos, a Mona Lisa tinha gases, na altura em que posou para Leonardo Da Vinci. Daí o seu sorriso altamente forçado...



Ouçam aqui o brilhante trabalho do Luís Pedro.



quarta-feira, novembro 21, 2007

UM "ESTADO NOVO" À VISTA?


A Entidade Reguladora da Comunicação quer criar um organismo denominado Serviço Geral da Nação de Monitorização de Textos e Mensagens Subversivos.


Preparem-se para ver ainda mais blogues cancelados ou, pelo menos, com acesso dificultado aos seus administradores. Eu já estou preparado, pelo menos mentalmente, para isso. Não vá o diabo tecê-las...


Será isto o presságio do fim dos blogues, em Portugal? Ou num nível ainda mais gravoso, o fim da própria liberdade de expressão? Esperemos que não. É que a grande maioria dos portugueses critica, mas adora que Sócrates os alimente de pão com uma mão, mas com a outra os chicoteie e os obrigue a votar «rosa» em 2009 para esta palhaçada continuar...


TEMA DO DIA: SEMISONIC

É bom ouvir uma destas de vez em quando. Como diria o meu caro Pedro Rocha: "Ideal para ouvir no carro, junto da pessoa que amamos".



Secret Smile, Semisonic

sexta-feira, novembro 16, 2007

ALGO QUE ME INCOMODA...


Ás 7h31m desta manhã fria de sexta-feira, a Renascença informou-me de que há novas suspeitas de abusos sexuais na Casa Pia. Pelos vistos, de pouco serve todo o aparato policial e mediático à volta do Tribunal da Boa Hora - local onde se julga, há demasiado tempo, o famigerado caso Casa Pia.


Ás 7h32m, a mesma estação radiofónica informa-me de que Pinto Monteiro, Procurador-Geral da República, pretende avançar com uma espécie de comissão interna da sua confiança para avaliar eventuais suspeitas e casos consumados de abusos sexuais.


Tarde demais, digo eu. Do que as pessoas se deveriam ter lembrado era de não canalizar todos os recursos do Ministério Público para tentar atribuir ao futebol e à corrupção desportiva as culpas por tudo o que se passa no nosso país, mas sim designar uma das melhores magistradas portuguesas, Maria José Morgado, para enjaular esses autênticos predadores sexuais que por aí continuam à solta.


É incrível como os miúdos continuam a ser violentamente abusados, não só na Casa Pia, e a Justiça (não de olhos vendados, mas sim desviando o olhar e assobiando para o lado...) persiste com a mania de julgar todos aqueles que ofereceram apitos em ouro a equipas de arbitragem de jogos de futebol. Será mais importante julgar quem nunca maltratou um ser humano do que aqueles que fazem disso o «pão nosso de cada dia»? Parece-me cada vez mais que sim.


São estas coisas que incomodam qualquer um. São estas coisas que nos fazem ir acreditando cada vez menos nas pessoas (atenção à maioria, aluno com bacharelato em Engenharia Sócrates...). São estas coisas que ridicularizam Portugal perante os seus parceiros europeus.


Mas mais do que isso: são destas coisas que fazem com que a sociedade ande de candeias às avessas, desconfiando do que se poderá esconder a cada esquina. E os próximos a sofrer bem podem ser os nossos filhos, irmãos e primos que, desprotegidos... mais vale nem dizer mais nada.


sexta-feira, novembro 09, 2007

A PIADA DA SEMANA!


Durante mais uma aula de Semiótica da Comunicação, em que se discutia a simbologia e repercussão publicitária da marca Rolex, a Susana Faria (a.k.a. UnfinishedSong) saiu-se com esta, verdadeiremente espirituosa:



"ROLEX! TAKE IT EASY...!"



E assim se passou mais uma aula de Semiótica...


XD

quarta-feira, novembro 07, 2007

RCM DESPORTO: JÁ TRABALHO A SÉRIO!


Pois é, nunca pensei que me pusessem a trabalhar tão cedo nesta minha experiência radiofónica. Agora, aos domingos à tarde, co-adjuvo o pivô do Desporto do RCM, o meu caro Luís Almeida, na edição de Desporto-Rei. Foi neste último domingo que me estreei, a sério, e falando durante toda a emissão, ia assinalando a marcha do marcador em vários escalões do nosso futebol. Enganei-me algumas vezes, engasguei-me em duas ou três (ou será que foram mais?) e ri-me muito comigo próprio.

E fica desde já o aviso para quem nos desejar ouvir, todos os domingos à tarde: é um autêntico milagre levar aquela emissão para o ar. Meios técnicos reduzidos, ligações telefónicas deficientes, entre outros, dificultam-nos o trabalho, mas como diria o Luís Almeida, "o que é certo é que nem a TSF faz o que fazemos aqui, domingo após domingo". São cerca de 4 horas de emissão onde se faz do melhor jornalismo desportivo. Não gosto muito é da música que passa, mas temos que compreender que o público-alvo da RCM assim o exige...

P.S.: este domingo, não estarei por lá. Vou até Vila do Conde com pessoal da Faculdade ver o Rio Ave - Beira-Mar. Para a outra semana, é certo, estou lá batidinho, das 14h30m às 18h30m.

THE BEST OF... ROLLING STONES

Porquê? Porque é talvez das poucas que não foi composta ao sabor dessa mistura explosiva de sexo, álcool e drogas, e porque vem de lá do fundo do nosso ser.




Streets of Love
, Rolling Stones

terça-feira, novembro 06, 2007

ASSIM NÃO, PAULO SÉRGIO…


Foi na tarde do passado domingo que ouvi algo que não deveria ter vindo para o ar. Era a emissão da tarde desportiva na Antena 1, e Paulo Sérgio, editor de desporto da estação de rádio estatal, acabou por festejar, em directo, nos estúdios de Lisboa, o 3º golo do Vit. Setúbal frente ao Boavista (era o 2-3 para os sadinos). “Golo!”, gritou o jornalista ao ouvir o seu colega Pedro Ferreira anunciar, no Bessa, e em forma de relato, o tento do Vit. Setúbal. É o que dá deixar a linha de estúdio aberta: todo o mundo ouviu.

Paulo: assim não. Pode até festejar como se não houvesse amanhã, mas tem que fechar primeiro a linha e só depois gritar a plenos pulmões. E acredite quando lhe digo que a sua fama de isenção e rigor sai muito maltratada depois deste triste episódio…

sexta-feira, novembro 02, 2007

JANTAR DE CURSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO: A CRÓNICA





As 21h30m há muito estavam ultrapassadas quando, finalmente, todas as pessoas se sentaram à mesa. A calma de todos quantos haviam pago 7,5 Euros para jantar frango no churrasco com batata frita e arroz apenas era interrompida pelos berros sentidos e emocionados que davam conta dos gloriosos golos do Vit. Setúbal ao S.L. Benfica. A noite ainda era uma criança; a noite ainda estava sóbria. O pior viria depois. Os empregados do restaurante "Lar do Motorista" ganharam coragem para sair para fora do bunker em que se tinha tornado a cozinha e trouxeram AS garrafas. De pronto, os narizes se empinaram, farejaram e provocaram, nos seus donos, água na boca. Eram 2,3,4,5,6,7,8 e quantas mais garrafas da tradicional e tão espirituosa «RECEITA» (vinho+cerveja)! Os vivas e os berros clamando por "mais uma!" ecoaram na sala que se enchia do fumo do tabaco (que mistura explosiva...). Os copos cheios até ao limite e os primeiros brindes, mesmo antes de o tacho vir para a mesa, começavam a embebedar os grandiosos e eloquentes alunos de Ciências da Comunicação!

De seguida, o jantar: que fome, malta, que fome! Parecíamos uns autênticos alarves, uns autênticos javardos, passando uns por cima dos outros em busca de uma asinha de frango, por mais pequena que fosse, uma batatinha frita e o belo grão do arroz. Estávamos na brincadeira, ou não fosse aquela a noite de Halloween. Os empregados enfrentavam a multidão furiosa que ora berrava por comida, ora pedia encarecidamente para que mais uma garrafinha de «receita» fosse trazida para a mesa.

Eu não podia beber - consequências de ter carta de condução - mas lá me obrigaram. Foi na altura dos brindes, e quantos fizemos? Não me perguntem, perdi-lhes a conta. Ao curso, a docentes, a projectos, a alunos, ao sr. Coelho (dos poucos que merece ser recordado!), a tudo e mais alguma coisa. Os grupos de amigos mais chegados gritavam a plenos pulmões o que só eles haviam previamente combinado; malta que não se conhecia passava a conhecer-se, por força de termos que passar uns por cima dos outros para conseguirmos chegar à nossa melhor amiga naquela noite: a casa-de-banho.

O final: inolvidável. Os tais grupos de amigos sempre juntos, os reencontros de malta da mesma turma com aquele abraço e o tradicionalmente dicurso habitual das pessoas embriagadas: "Então, pá? 'Tás grande! Por onde andavas que não te vi toda a noite?". Lá fora, o mesmo cenário: os que diziam que não tinham bebido cambaleavam a valer mas conseguiam reconhecê-lo. Pegar no carro? Claro. Ele já sabe o caminho para casa.

E fui buscar o meu. Comigo, e para entregar em diversos pontos da cidade do Porto e Gaia, levava mais quatro colegas de turma (ou deverei dizer amigos(as)?).

E a noite termina. Tão cedo não a esquecerei. A camaradagem é a melhor coisa que pode haver: dá para rir, para chorar de alegria e para estar sério... mas a rir por dentro.