terça-feira, setembro 30, 2008

POR ACASO, NÃO QUER MAIS NADA ?!




"O montante das propinas (no ensino superior público) deveria ser mais elevado, porque os benefícios dos estudantes e das famílias deveriam exigir delas uma maior contribuição para melhorar as condições das universidades".



Manuel Braga da Cruz
, Reitor da Universidade Católica Portuguesa
Conferência "As crianças no centro da educação: A reforma educativa em Inglaterra"


terça-feira, setembro 23, 2008

POR UMA BOA CAUSA







Toca a visitar
www.pandajogosgratis.com. O seu autor, Luís Miguel Magalhães, está a tentar combater o poderio dos sites internacionais de lazer e jogos, com esta iniciativa muito interessante e inteiramente nacional.

Meu caro Luís, o link vai mesmo ser colocado, com a devida vénia, na barra de hiperligações à sua direita.


Aos que (ainda :D) passam por aqui, é favor visitar este site. Muitas e muitas vezes.




quinta-feira, setembro 18, 2008

TEM RAZÃO, CONSTANÇA



"A popularidade de Jerónimo de Sousa é um fenómeno que ainda está por explicar"

Constança Cunha e Sá, jornalista, in PÚBLICO



Um ponto prévio: não sou fã de Constança Cunha e Sá. Uma jornalista com raízes criadas à volta da vida partidária, por vezes com uma visão demasiadamente extremista (à direita...) e com toda a carga negativa que isso acarreta. Mas esta afirmação, da edição de hoje do PÚBLICO, caiu-me no goto. Tem razão, Constança, e passo a explicar-lhe o porquê da popularidade de Jerónimo de Sousa: o povo gosta que lhe digam o que de mal está nos que governam Portugal, mas que não explique. Simplesmente, que digam mal e apelem à emoção, de punho cerrado, com a foice e o martelo a liderarem, grandes almoçaradas na Festa do Avante! e discursos sem conteúdo... mas com muita forma. Jerónimo de Sousa é o homem certo no lugar certo. Não me entendam mal. Para as aspirações do PCP, Jerónimo é o metalúrgico mais competente para levar a cabo a missão de comandar a velha ordem de Cunhal e Odete. Porque ela parece estar a voltar.



quarta-feira, setembro 17, 2008

MAIS DO QUE UM ÍCONE




Continua a dar cartas no que diz respeito ao contínuo desrespeito de sucessivas administrações norte-americanas por tudo o que é mais sagrado nos direitos humanos. Denuncia crimes graves, não receia poder colocar a nação mais imponente do Mundo em cheque e não se esquece de levantar a ponta do véu sobre a leviandade que grassa em terras de stars and stripes. Ele é o Sr.
Bob Woodward.


O seu novo livro - The War Within: A Secret White House History 2006-2008 - não faz mais do que confirmar uma grande carreira jornalística. E mostra aos mais distraídos como é que este pequeno berlinde azul e verde regrediu de forma primitiva nos últimos 8 anos.



terça-feira, setembro 16, 2008

BABYLON, david gray


Um ritmo contagiante, daqueles que faz bater o pé até ao fim. E o coração e a cabeça vão-se, acreditem... para SENTIREM. E não só Babylon!






sexta-feira, setembro 12, 2008

O LADRÃO MORA MESMO AQUI AO LADO...


Ora bem, sei melhor do que ninguém que os cálculos numéricos não são areia para a minha camioneta, mas até o mais desinteressado por esta ciência fascinante consegue pegar em papel e caneta e chegar a esta conclusão:



PETRÓLEO

11 Julho 2008 - 147 dólares
11 Setembro 2008 - 96 dólares
(regressão de cerca de 34%)



PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS (PORTUGAL)

11 Julho 2008 - 11 Setembro 2008
Gasóleo: -10%
Gasolina: -6%



Alguém nos anda a passar a perna... Ou estou a fazer mal as contas?




A FORÇA DE VONTADE COMO EXEMPLO




Dou por mim protestando contra as pequenas coisas que assolam a nossa vida, os pequenos problemas que podem ser facilmente resolvidos se nos dispusermos a querer mesmo uma solução pacífica e que atinja o maior número de partes interessadas. Colocamos a fórmula em teoria mas progressivamente nos esquecemos dela quando algo de positivo, mesmo sendo ínfimo, nos aparece pela frente.


Depois, olhamos para a caixinha que mudou o mundo e recebemos a bofetada de luva branca que já merecíamos. Fala-se dos heróis contemporâneos. Fala-se das suas proezas no Oriente. Vêem-se os feitos que alcançam. Observam-se as expressões de alegria que os seus rostos ostentam, com lágrimas pelo meio e um sorriso de orelha a orelha.


Chamam-lhes de "paralímpicos" porque a Vida não foi particularmente simpática com eles. Acho que são mais do que isso: são GRANDES "paralímpicos".


Os "olímpicos" de Pequim optaram por deixar a responsabilidade das derrotas nas calças de fato-de-treino para os sábados de manhã. Queixaram-se de falta de apoios. Queixaram-se de que não estavam bem preparados. Disseram que preferiam dormir, de manhã, a fazer aquilo de que, supostamente, mais gostam.


Os "paralímpicos"? Não dão grandes entrevistas, muitos deles não nos ouvem, não nos podem dar um aperto de mão, não podem olhar-nos nos olhos. Mas pegam na deficiência que trazem consigo e atiram-na para um canto.


Aplicam-se, não obstante todas as suas dificuldades, naquilo que mais gostam de fazer.


São a prova de que a força de vontade pode superar tudo. Não só no desporto. Não só na vida pessoal. Não só na vida profissional. Mas sempre que a manhã nasce, a cada dia. Mas sempre que o sol se põe, a cada dia. São um exemplo para uma vida mais realizada. Em cada um de nós.




quinta-feira, setembro 04, 2008

SUBSCREVO



E recomendo para uma breve leitura. O último parágrafo levanta a ponta do véu quanto à posição de Sócrates face aos meios de comunicação social portugueses, uma das mais graves falhas em que um PM pode cair.




NOTA DA DIRECÇÃO: Eleições em Angola
04.09.2008 - 17h55 Direcção Editorial



"O PÚBLICO dedicou, hoje como nos últimos dias, numerosas páginas às eleições angolanas. Fizemo-lo porque se trata de um evento importante para Angola, para África Austral e, também, para Portugal. Mas fizemo-lo sem ter a possibilidade de contar com o trabalho de enviados do jornal que, no terreno, traçassem para os nossos leitores um retrato mais fiel e vivido do que é hoje Angola e de como está a decorrer este processo eleitoral. Pedimos vistos para os nossos jornalistas com muita antecedência: em Junho. Esperámos por eles sem sucesso, pois as autoridades angolanas entenderam que não queriam que jornalistas do PÚBLICO entrassem no país. Tentaram mesmo evitar que angolanos colaborassem connosco.


Não fomos as únicas vítimas do boicote do governo de Luanda: os órgãos de informação do grupo Impresa que pediram vistos (SIC, Expresso e Visão) também não os obtiveram. O mesmo se passou com a Rádio Renascença. Nenhuma explicação foi dada por via oficial, mas todos em Angola sabem porque ocorreu esta discriminação: os senhores que mandam no país não toleram a comunicação social livre e independente e não perdoam aos jornalistas ou órgãos de informação que, em algum momento, noticiaram escândalos, reportaram abusos ou se manifestaram, em textos de opinião, contra o regime. E retaliam em conformidade.


O boicote do governo angolano não se deve, portanto, a um “atraso” na emissão de vistos, como esta semana augurou o primeiro-ministro, José Sócrates. E não há “exagero” algum quando se denuncia um bloqueio a órgãos de comunicação social portugueses. Cabe perguntar se o Governo de Portugal, como acontece noutros países face a circunstâncias idênticas, encetará alguma diligência para obter explicações sobre o que se passou e se fará algo em relação à atitude das autoridades angolanas."