sábado, maio 24, 2008

YOU ONLY LIVE ONCE





Só vivemos uma vez. Não ressuscitamos, por muito que a redenção e essa mesma possibilidade de regresso nos vá sendo, diariamente, incutida pela doutrina católica. Estamos neste mundo apenas para viver tudo de uma vez, sem um leitor de DVD que nos possibilite fazer uso do stop, rewind, ou do fastforward. Só podemos fazer rec. Para mais tarde recordar. Fora isso, estamos em play permanente.


Viver um dia de cada vez é uma filosofia que me cai no goto. Não só por ser simples, mas também porque é a única que não nos obriga a planificar o futuro a médio prazo. Contudo, não consigo abarcar essa filosofia, de vez, e nem ninguém o consegue.


Responsabilizamo-nos cada vez mais, à medida que os anos vão pesando sobre a nossa cabeça. Ainda ontem estávamos em casa, a brincar com jogos de computador que nos enchiam os dias e nos alegravam 24 sobre 24 horas.


Hoje, entrámos já no mundo dos mais crescidos, onde tudo tem RESPONSABILIDADE rotulado como default.


Não podemos viver um dia de cada vez se queremos vingar no mundo real (percebeste, Platão?!). Não existe o mundo imaginário - só em sonhos... - e, na realidade, há que dar corda aos sapatos e fazer pela vida.


Sim, não podemos viver um dia de cada vez, mas podemos (isso sim!) aproveitar o momento. «Carpe Diem». Sabe tão bem, nos dias que correm... Aproveitar o momento, aquele instante em que nos anichamos no sofá e descansamos nem que seja por uns efémeros 10 minutos. Aproveitar o momento, aquele em que nos sentamos com os amigos e tomamos café, mesmo que seja num breve minuto transitório entre uma aula. Aproveitar o momento, aquela hora, só reservada para nós, em que pensamos e matutamos sobre o passado, presente e futuro. Aproveitar o momento, aquele micro-segundo que tão bem fica, e em que estamos com a pessoa que amamos.


Só vivemos uma vez. «Aproveitar» invadiu-me nesta noite híbrida de Sábado.

sexta-feira, maio 23, 2008

TENDER KISS


NO COMMENTS. É PRECISO?






"My Blueberry Nights"

segunda-feira, maio 19, 2008

Impostos. Sim, IMPOSTOS!



Em 1,45 Euros de gasolina S/Chumbo de 95 octanas, pagamos cerca de 90 cêntimos de impostos. Mais alguém acha que andamos a pagar os charutos que o PM vai fumando no seu dia-a-dia?


Aqui, podemos saber mais sobre as contas de ter carro em Portugal.

domingo, maio 18, 2008

SPORTING! SPORTING! SPORTING!

Uma Taça de Portugal dedicada a todas as famílias que gostam de futebol. Uma Taça de Portugal dedicada a todos os grupos de amigos que vão à bola para rir com o desporto-rei. São esses os verdadeiros vencedores!!!






Ah! E VIVA O SPORTING!!!

terça-feira, maio 13, 2008

A HIPOCRISIA DOS TRISTES OU A TRISTEZA DOS HIPÓCRITAS




Não. Não vou dizer que fico triste. Passaria a ser um deles. Antes surpreendido. Surpreendido, sim. Surpreendido com o facto de os tristes ainda se passearem pelas ruas, de cabeça levantada, do alto da sua hipocrisia que há muito ultrapassou o estado latente.


Surpreendido com o facto de ainda haver pseudo-jornalistas que usam de todas as artimanhas para chegarem onde lhes convém. Chama-se ética, meus senhores e, quer queiram, quer não, todos nós que trabalhamos nos temos que reger por ela.


Aqui ao lado podem ler uma citação de um jornalista de uma era vintage: Cruz dos Santos. Diz ele que "é lamentável - sobretudo no jornalismo - que, depois de conhecer a verdade, alimenta e mantém viva a mentira". Curvo-me perante si, meu caro.


Pena é que a hipocrisia de certos pseudo-profissionais não lhes permita observar o ridículo em que caem quando começam a disparar em todas as direcções. Os tristes andam à solta e fazem de tudo para ter tempo de antena. De forma desesperada, lá conseguem levar a sua avante. Mais culpa têm os que ainda lhes dão ouvidos e a eles fazem publicidade.

domingo, maio 11, 2008

FOI UM GOSTO, RUI!



Estava a escrever a peça sobre o Sporting-Boavista quando, a 4' do fim da partida da Luz, o «Maestro» saiu de campo. "Substituição no Benfica..." anunciava o jornalista Carlos Dias, aos microfones da Renascença. Parei de debitar nas teclas. Deslumbrei-me com a calma que Rui Costa teve ao retirar a braçadeira de capitão, no último instante em que envergaria a camisola do clube do coração. Foquei o olhar no abraço sentido a Nuno Gomes e na despreocupação dos restantes atletas do S.L. Benfica sobre o jogo para poderem cumprimentar, pela última vez, um jogador que preencheu, no verdadeiro sentido da palavra, muitas séries de 90 minutos de futebol. Fiquei emocionado ao ver a coragem do Rui, tentando abstrair-se de tudo, quando saía de campo, tentando evitar o choro que certamente o ia entristecendo por dentro. Sorri quando o Rui entregou a camisola, a última com que jogaria na sua carreira, ao pai, Vítor, e quando lhe deu o melhor abraço da noite, de filho para pai.


Foi um gosto ter-te visto alinhar por S.L. Benfica, A.C. Milan, Fiorentina e Selecção Nacional. O futebol fica mais pobre sem ti... mas permanecerá para sempre a marca do «10» que deambulou, com sucesso, por esse mundo fora.




Um abraço, Rui.

sexta-feira, maio 02, 2008

DELETE



Por vezes, é melhor nem postar nada. Não quando só nos apetece desbobinar (sempre adorei esta expressão) o que nos atormenta. Não quando só nos apetece deambular por parágrafos plenos de lamentações e por frases que pouco sentido fazem até para nós próprios. Obrigado, tecla delete.