domingo, agosto 31, 2008

FÉRIAS NO GERÊS


A viagem já foi a semana passada mas uma forte constipação deu-me um belo pretexto para não fazer quase nada nos últimos dias. Portanto, agora, aqui ficam os melhores momentos de uma viagem que teve enganos no percurso, vistas deslumbrantes, jogatanas de monopólio até às 3h30m da madrugada, galinhas, bois, uma casa infestada de moscas... e muita boa disposição. Venham mais destas, digo eu! Obrigado Lene, Ticha, Hugo e Martim!



Let_Me_Entertain_You - Robbie Williams







sexta-feira, agosto 22, 2008

COMO UMA CAPA IDENTIFICA UM JORNAL...


Um português medalhado de ouro na competição desportiva mais importante da Era Moderna merece destaque de capa de qualquer jornal desportivo luso. Depois, vêm os outros, com uma entrevista a um jogador de futebol... Há mais no desporto para além de Reyes e as suas ambições, lembrem-se.







quinta-feira, agosto 21, 2008

E SALTA, NÉLSON!



Pediu palmas a ritmo aos muitos presentes no «ninho de pássaro» de Pequim. Avançou, decidido, no longo corredor que o haveria de levar à glória. Colocou o pé na tábua, legalmente, e ganhou impulsão para os três grandes passos finais. Um....... dois....... três...... e a aterragem, quase perfeita, na areia. 17,67m. Medalha de ouro... e de glória. Amanhã, ouve-se "A Portuguesa" em Pequim!


terça-feira, agosto 12, 2008

NOCTÍVAGOS




À noite, todos os gatos são pardos. O que equivale a dizer que todos são iguais, seja na mais recôndita curva fechada, num beco sem saída ou no vão de uma qualquer escada. Muitos deles, solitários, vagueiam pelas ruas não em busca de alimento mas sim de um guia que lhes mostre a resposta para as questões que colocam a eles próprios.


Olharão os céus em busca de um sinal divino, deífico qui ça, e meditarão no dia-a-dia que levam e nas acções que tomam, invariavelmente. Sim, invariavelmente. Invariavelmente porque os erros, quando cometidos, pagam-se caro, são irreversíveis, muitas das vezes, e provocam no comum mortal o banal sentimento de culpa que se pode carregar por meses a fio.


A noite é um refúgio para muitos de nós nos questionarmos sobre o porquê daquela palavra dita, a acção tomada ou a atitude intrínseca que deixámos, sem querer, transparecer para os outros que nos rodeiam.


Muitas dessas reflexões ficam sem resposta. Vale a pena pelo humilde pensamento, pelo purgatório que infligimos a nós próprios.


O sono vem de seguida. Progressivamente, saímos das ruas, recolhemos ao abrigo e fechamos os olhos. Horas depois, o dia raiará sempre com a certeza de que as dúvidas que temos podem ser desfeitas… ou agravadas. Mas o dia aparece e tudo à nossa volta ganha um rasgo de luz determinante para podermos sorrir, de forma tola, às pessoas com que nos cruzamos. E esquecer os problemas. Mesmo que por algumas horas.


Bem-vindos ao admirável mundo dos noctívagos. Aqui não há consumo mínimo e só se pede a cada gato que seja mesmo pardo. Que não se destaque. Que pense. Que tire conclusões. Que se ajude a si próprio e, mesmo que daqui não saia com os problemas resolvidos, fique satisfeito por reflectir pessoalmente. Sozinho(a), é claro.



segunda-feira, agosto 11, 2008

ROTEIRO DE FÉRIAS



Boston amanhece com um sol radiante mas as nuvens já ameaçam com a sua presença, no horizonte. De uma temperatura bem agradável rapidamente se passa para um estado em que desejávamos ter trazido um casaco connosco, quando saímos de casa. Com as ruas alinhadas e organizadas de uma forma praticamente semelhante, é difícil movimentarmo-nos pela periferia desta pequena cidade nortenha de Inglaterra. As pequenas casas e o relevo de planície que caracterizam a Grã-Bretanha colocam-nos perante um labirinto onde os caminhos parecem infindáveis e as opções para chegar ao centro… bom, estão mesmo ao virar da esquina, mas apenas uma se nos afigura como a mais correcta.

De ruas desertificadas das imediações de Boston, cedo se chega à pequena via rápida que circunda a cidade. Os grandes armazéns disponibilizam-se para estar à mão do cliente e é para lá que grande parte da população se dirige, a toda a hora, estando ou não de férias. E o Estádio do Boston, mesmo ali na York Street, com o som dos seus adeptos vociferando e entoando cânticos de apoio!

O centro: imponente. Referenciado por uma catedral enorme e que faria inveja às mais altas esferas do Vaticano, apresenta-nos uma vasta praça onde as lojas se alinham, lado a lado, onde só os táxis estão estacionados e onde um verdadeiro melting pot de culturas convive diariamente.

Mas custa-me apaixonar-me por Boston. Gosto da cidade, a sério que sim. Pela mudança de ares, é um dos destinos ideais para quem quer mesmo dar uma escapadela de Portugal e conhecer novos mundos. Ainda assim, não se compara a nada do que tenhamos no nosso país. Habituamo-nos a um certo estilo de vida, a certas pessoas que vemos todos os dias, no mesmo café, e é difícil encarar uma nova cidade com uma mente despida do preconceito do tradicionalismo português.

Aqui, tudo é ao contrário. Conduz-se pela esquerda. A Opel é autenticamente vandalizada pelos ingleses que substituem a marca-mãe pela palavra Vauxhall e apenas mantêm a sub-marca. Apesar de toda a EU ter aderido ao Euro, estes senhores mantêm a libra. Poderiam falar um inglês britânico correcto, mas preferem comer cada letra como se de uma trademark se tratasse e, dessa forma, complicam uma conversa com um estrangeiro habituado ao inglês americano.

10 dias. O suficiente para descansar e regressar a Portugal pelas portas do Sá Carneiro. Mas 10 dias que não se contam. 10 dias que se aproveitam para fazermos aquilo que mais gostamos de fazer. Seja preguiçar o dia todo, dar um passeio de bicicleta… ou pôr a escrita em dia. Hoje, apeteceu-me esta última. Acho que vou dar uma volta a pé daqui a pouco. Boston já chama.


quinta-feira, agosto 07, 2008

THE SPORTSWRITER





Não, não, não, não, não. Não é mais uma obra plenamente dedicada à minha "causa", descansem. Antes um tratado social de uma vida mundana norte-americana, onde o tempo despendido a meditar está pela hora da morte e uma obra que nos coloca perante um autêntico quebra-cabeças reflectivo. Pelo meio, fala de desporto, mas também isso não passa de um pretexto para explicar o porquê de uma sociedade «stars and stripes» banal e inoportuna. Da autoria de Richard Ford. A ler com toda a atenção.


terça-feira, agosto 05, 2008

BOAS FÉRIAS!




Crianças até aos 10 anos de idade; estudantes universitários; trabalhadores de meia-idade; reformados:




É APROVEITAR AS FÉRIAS, SE FAZ FAVOR!




Eu sei que as vou aproveitar. Seja à beira-mar, no Norte de Inglaterra ou no relevo montanhoso do Gerês.




FAÇAM O MESMO!