SLEEP

Nada como uma boa noite de sono para retemperar ideias, acalmar emoções exacerbadas, nervos em franja que algumas horas do dia nos dão, de quando em vez. Ficamos frescos que nem uma alface, encaramos o novo dia com outra disposição, olvidamos o que de mau se passou nas 24 horas passadas.

Depois, sempre aparecem aquelas pessoas que nos animam logo pela manhã, seja nas ondas da rádio, no autocarro, na confeitaria onde tomamos uma meia-de-leite e um pãozinho com manteiga, na chegada ao trabalho, num telefonema inesperado onde a voz que irradia do outro lado da linha se nos aparenta como uma lufada de ar fresco e nos coloca um sorriso tolo nos lábios.

E, depois, há sempre a certeza de que, chegados a casa, após mais um dia atribulado, os lençóis se abrem para lá dentro nos enfiarmos até ao dia seguinte. Mas antes: há sempre a certeza de que teremos as pessoas de quem mais gostamos à nossa espera para jantar, conversar e brincar com tudo e mais alguma coisa.

É muita coisa para dizer que o sono faz bem... não é?

ANO DE ELEIÇÕES

Moção de Sócrates exclui adopção por casais homossexuais

Apesar de casamento ser uma das propostas

Dá que pensar, Sr. Primeiro-Ministro...

«SER» É INIMIGO DO «PARECER» (3)

Haveria necessidade de tamanha confusão com regulamentos, Sr. Presidente da Liga de Clubes?

YOU KNOW MY NAME, chris cornell

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TEMPOS MODERNOS

Desânimo. Sim, penso que a palavra é a mais adequada. Quando vejo um enorme grupo media como a Controlinveste despedir, de forma colectiva e sem piedade, mais de 100 profissionais do Jornal de Notícias, Diário de Notícias, 24 Horas e O Jogo, fico a pensar se o esforço e o investimento que muitos de nós aplicamos numa licenciatura em Ciências da Comunicação valerá mesmo a pena. Cresci, nos últimos anos, com a ideia de que a empresa de Joaquim Oliveira seria a última a recorrer a este tipo de barbaridades. Estava enganado. Assim como a centena de profissionais que agora enfrentam o desemprego depois de tantos anos na área da comunicação social. Vai para todos eles um abraço do tamanho do mundo e a esperança de que a balança vire em seu favor.

OLÁ

Observo-te com a maior das calmas sempre que entras na divisória onde me encontro. Sou o primeiro a levantar os olhos para ti, mas escondo-os logo para que não percebas a minha tímida abordagem.

Ouço os passsos que dás com a destreza de uma pessoa confiante e alegre e torno-me num miúdo nervoso e com o coração aos pulos à espera que te dirijas a mim.

Quando falas comigo, abstraio-me de tudo o resto e foco o meu olhar no teu, absorvendo cada palavra que pronuncias como se fosse a última.

Perco-me no teu sorriso matreiro, no teu revirar de olhos e penso "quão bom seria partilhar um pouco da confusão que trazes na cabeça, a cada momento do dia".

Adoro a tua graciosidade, a tua forma de encarar as pessoas, o conforto maternal que lhes conferes.

Fico triste e pensativo quando te sinto longe, no espaço e no tempo, e não me consigo concentrar minimamente naquilo que tenho mesmo de fazer.

Penso no futuro, perspectivo o amanhã, mas, descendo à realidade, sei que não será possível. O teu barómetro não está virado para estas paragens.

Olá: sou o teu admirador secreto.

UM PORTO (BEM) SENTIDO

Larguei os livros e os cadernos, na tarde gélida da última sexta-feira e fiz-me à estrada. O café e a malta ficaram para trás, à medida que os meus pés enregelados se esforçavam, de forma inglória, para aquecer nos passeios molhados de uma cidade banhada pelas luzes dos candeeiros.

O fim-da-tarde aproximava-se a passos largos, com a noite a espreitar por entre os prédios degradados de Cedofeita. Liguei o mp3, qual impulso constante ao longo do dia, e deixei a música fluir pelos meus ouvidos.

As preocupações com tudo e mais alguma coisa, as emoções ao rubro que deixam o cutelo pendente sobre uma cabeça em permanente sobressalto. A contribuição para o mal-estar vinha das ruas, onde toda a gente se apressava, à saída dos empregos, nas paragens de autocarros, a tentar que a ignição dos carros pegasse com os motores congelados.

Tudo me apontava a direcção de casa, onde um bom banho resolveria, certamente, mais um devaneio de um pedaço do dia em que o erro se apoderou de mim: pus-me a pensar.

Mas, antes, duas coisas: registar o Euromilhões de uma sociedade fraterna (André, Guilherme, Pedro, Zé) e mais um café perto da Boavista.

A primeira paragem foi bem sucedida: registado!

A segunda: nem por isso. Toca o telefone e, do outro lado, o Bernardino Barros, por entre tosse q.b. e um som nasal, a cancelar o tal café para pormos a conversa em dia. "As melhoras, BB!", ainda lhe disse. "Ligo-te para a semana...", retorquiu.

De novo o telefone para arranjar uma boleia para casa. O frio apertava. Às 18h, a porta do carro abriu-se e só pararia chez moi. Mas continuava a pensar.

A PRÓXIMA NOVELA DA TVI

"Ex-árbitro acusado de burlar F.C. Porto em 10 mil euros"

in Jornal de Notícias

JESUÍTAS: A SEQUELA

"OH PAI, OH PAI, OLHA A NOVA!!!"

"As marcas de tabaco SG Filtro e Ventil, Detroit e Águia Silver são as que mais vão aumentar este ano (dez cêntimos). As restantes ou mantêm o preço actual ou vêem o seu custo actualizado em cinco cêntimos. "

in Agência Financeira

O CANDIDATO DA VERDADE (?)

Gonçalo Amaral
é candidato do PSD

A grande jogada política do PSD para 2009?
Uma cartada certeira para as autárquicas?

FACTOR F

É por estas e por outras que muitos de nós parecemos tolos, por vezes...

BONANÇA

BAR DOURO

a visitar...

É bom ver que a blogosfera abraça espaços geridos por gente que sabe do que fala, que junta forma e conteúdo a preceito em tudo o que faz e que não se coíbe de dar asas à liberdade de expressão.