sensacionalismo q.b.. Os critérios noticiosos baseiam-se nos litros de sangue derramados, nos espectaculares acidentes de que resultam consequências trágicas e monstruosas, porrada em comícios políticos dos demais partidos políticos portugueses, morte de atletas desportivos (20h00m - 20h35m falando somente da morte e funeral de Fehér...), etc, etc, etc...
mediocridade e banalidade na forma como quase todos os assuntos são abordados (e então se forem mesmo complicados, avante com o ditado de páginas inteiras de jornais...).
atitude arrogante, prepotente e demasiadamente opinativa dos «pivôts» (saiu Manuela Moura Guedes, permaneceu Pedro Pinto), assemelhando-se o jornal televisivo a uma mesa redonda onde, durante mais de uma hora, comentadores se degladiam pela "farpa" mais bem lançada. Felizmente, deste lote sempre se afasta o grande Júlio Magalhães...
evidente egocentrismo do canal, com uma inacreditável promoção/publicitação de conteúdos de entretenimento em pleno bloco noticioso.
comentadores sem ponta de isenção, tais como Miguel Sousa Tavares ou Constança Cunha e Sá (que até é Editora de Política do canal, imagine-se!). O economista Perez Metello é o único que se apresenta sem "patrocinadores" e comenta, esse sim, a seu bel-prazer.
manipulação das massas com a apresentação de peças ligeiramente distorcidas da realidade ou então com pequenos movimentos de cabeça aprovando ou repudiando a notícia em causa (Ana Sofia Vinhas faz isto tão bem...!).
incapacidade e incompeteência de certos «pivôts» em seguir um alinhamento ou até ler um simples tele-ponto quanto mais conduzir uma entrevista a quem quer que seja. As perguntas nunca mergulham a fundo na questão para que certas e determinadas coisas sejam esclarecidas, servindo as mesmas entrevistas somente para dizer à concorrência: "Estão a ver? Nós temos gente em estúdio a falar e vocês não!".
as aldrabices denominadas de "grande reportagem" que nos tentam impingir: porrada, pancada... ah!, e socos e pontapés. Violência doméstica, professores agredidos, entrevistas com protistutas, tudo isto a um domingo à noite que se quer de paz e sossego.
pouco rigor na cobertura desportiva. A juntar a isto, há a considerar ainda as desigualdades gritantes na atribuição de mais "tempo de antena" a certos clubes desportivos e não aos outros.
a ideia de lançar o TVI-NOTÍCIAS (I rest my case...).
1 comentário:
há muitas razões possíveis para se detestar o pseudo-jornalismo exercido pela tvi. é lamentável!
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