quinta-feira, outubro 23, 2008

UMA IMAGEM VALE MAIS DO QUE MIL PALAVRAS ?




Se sim, então sou breve: foto tirada na partida da Liga dos Campeões entre o Inter e o Anorthosis Famagusta de ontem, quando Adriano foi substituído. Mourinho, de novo, com uma expressão curiosa. Bem ao seu estilo... :)



MAFALDA VEIGA


Há muitos anos a inundar o panorama nacional com qualidade. Uma voz linda, terna e acolhedora. Uma letra cativante e que faz o comum dos mortais, como exemplifica o vídeo, cantar durante toda a actuação. Sim, porque a Mafalda está bem acima de todos nós...





Cada lugar teu, Mafalda Veiga



terça-feira, outubro 21, 2008

NADA MAIS CERTO



Devo confessar que, apesar da minha grande admiração pela figura de Ribeiro Cristóvão e por tudo o que significa para a rádio em Portugal, não sou grande fã dos seus comentários habituais no site da Renascença. Agora, que este Senhor tem toda a razão quando compara os efeitos da crise global em Inglaterra e em Portugal, lá isso tem. Transcrevo aqui o seu texto, na íntegra. Com a devida vénia.



As notícias postas a correr por estes dias, e segundo as quais a “crise força Governo inglês a parar obras olímpicas”, não surpreenderá muita gente. É público e notório que as dificuldades não atingem apenas alguns mas, infelizmente, alastram a todos os países e a todos os sectores. A todos… menos, nalguns casos, a Portugal. Na Inglaterra, país designado para organizar os Jogos Olímpicos em 2012, “a empresa que deveria construir a Aldeia Olímpica e o Centro de Imprensa não obteve crédito na banca. A solução passa agora por aumentar o financiamento público”. E este é que parece ser o busílis da questão: o dinheiro está caro em todos os lados, incluindo no reino de Sua Majestade, havendo por isso que respeitar outras prioridades. Por cá, ao contrário, sonha-se com o Mundial de Futebol de 2018. Sem que haja projectos, sem que se faça uma correcta avaliação dos custos, sem que se saiba, inclusivé, o que pensam sobre o assunto as autoridades espanholas para uma possível parceria, fazem-se soar as trombetas anunciando urbi et orbi que estamos em condições de avançar para o grande acontecimento. Na Inglaterra, pondera-se. Em Portugal, asneira-se. Outras costas, outras gentes.


Ribeiro Cristovão



segunda-feira, outubro 20, 2008

sexta-feira, outubro 17, 2008

CONVERSAS SOBRE O BOM JORNALISMO




Qualquer semelhança com as páginas onde Maria Nadotti conversa a bom conversar com Ryszard Kapuscinski é pura coincidência. Sobre uma outra matéria, passei a tarde de ontem à conversa com a jornalista
Mónica Santos, do diário desportivo O JOGO. Parti para o ponto de encontro com meia-hora de antecedência, sete questões acerca da relação entre assessores e jornalistas no seio do futebol e uma água natural para me preparar. Recebi, durante mais de 3 horas, uma lição de jornalismo sério, competente e honesto. Cerca de 30 minutos foi o tempo que durou a entrevista com a Mónica. Nas restantes duas horas e meia, falámos e falámos sobre a nossa grande paixão pelo jornalismo desportivo e, mesmo contrastando com algumas das suas ideias, penso que amadureci com as suas palavras sábias e coerentes. Perdoem-me a Maria e o já falecido Ryszard, mas aquelas três horas valem mais do que o livro intitulado «Os Cínicos Não Servem Para Este Ofício». Pena é que não se possa editar toda aquela tarde. Mas, como diria uma pessoa que eu cá sei: "Não se pode dizer tudo...!".



sexta-feira, outubro 10, 2008

STCP: UM GRANDE CONLUIO




Já alguma vez pensaram porque razão o sindicato dos condutores dos STCP só decreta dias de greve a meio do mês e NUNCA nos últimos dias do mesmo? Seria curioso consultar os relatórios e contas da empresa e ver a quebra abrupta de receitas em carregamentos mensais dos passes se os períodos de paralisação dos autocarros preenchesse um dos três últimos dias do mês.



Meus senhores, chamo-vos com todas as letras: ALDRABÕES. Tanto sindicatos como administração.



Se a PJ se debruçasse sobre os casos que realmente vão aos bolsos das pessoas e não tanto em casos de corrupção desportiva, por exemplo, talvez este país andasse para a frente. Talvez...



terça-feira, outubro 07, 2008

ESCOLHAS, MOTIVAÇÕES, IRONIAS DA REALIDADE


Olho para tudo menos para o ecrã do meu computador. Os blocos de notas à minha esquerda. A garrafa de água à minha direita. A estante dos livros por cima. Evito a todo o custo começar a martelar nas teclas sobre algo que me magoa particularmente porque tenho que chegar ao ponto de dizer coisas que não queria ver na esfera do domínio público.


Não vou ser directo. Deixo-me disso, por breves minutos. E não vou ser directo porque algumas pessoas não o são comigo e, como isto é dirigido a elas, levo à letra a velha máxima do "pagar na mesma moeda".


Não vou ser simpático. Gosto de o ser, a cada dia que passa, porque acho que ninguém deve ter que encarar arrogâncias e futilidades que mais não são do que uma triste caricatura dos que se querem afirmar à força.


Cá vai:


Fala-se muito de escolhas e questiona-se a sua suposta credibilidade. Elas estão em todos nós, enquanto seres que temos que optar constantemente quando se nos depara uma encruzilhada. Seguimos o caminho da esquerda porque achamos que é o melhor para nós. Os outros queriam que seguíssemos o da direita porque era o que lhes convinha. Desculpem-me a sinceridade, mas vão-se lixar! Nós em nós mesmos decidimos o que achamos que pode ser melhor para a nossa vida. Se não compreendem, paciência: lixem-se.


Fala-se muito de motivações. São elas que nos dizem, bem baixinho, que gostamos disto ou daquilo, que assado é-nos mais apetecível do que cozido, etc, etc, etc. Há quem não respeite, imagine-se, quando as motivações dos outros se interpõem nos seus caminhos apenas como um pequeno entrave. Fazem disso uma tempestade num copo de água, deitam a toalha ao chão e direccionam o seu rancor para essas pessoas. No lugar das primeiras, fariam o mesmo, acreditem. E desculpem-me a sinceridade, mas vão-se lixar! As motivações guiam a vida. Se não compreendem, paciência: lixem-se.


Fala-se muito de ironia(s). Palavras mal interpretadas, comentários mesquinhos e desvalorizações estratégicas, de tudo um pouco os outros fazem para nos tentarem atingir mesmo onde nos dói: na dignidade. Desculpem-me a sinceridade, mas vão-se lixar! Ironias da realidade, como eu lhes chamo, percebem-se a milhas. Se não compreendem (ou não percebem), paciência: lixem-se.


Ainda agora desvio olhar da área de edição do
blogger. Ainda agora sinto que deveria ter sido mais directo. Ainda agora sinto que não fui simpático. Talvez devesse olhar com mais convicção para as palavras que acabo de escrever, talvez devesse ter optado por não escrever algo em que não estou a ser fiel à minha própria moral, e talvez devesse ter sido menos duro para não descer ao nível dos outros.


Mas, agora que está escrito, talvez seja de bom grado publicar. Para ver se consigo agitar as águas.


Feito.



segunda-feira, outubro 06, 2008

ESCAPANDO...


Ideal para ouvir quando queremos escapar (psicologicamente) da urbe e vaguear por outras paragens. Não só Sagres; todos os destinos onde sabemos que nos sentimos bem, onde sabemos que podemos passar bons momentos, apaixonarmo-nos, divertirmo-nos, enfim... Tudo boas coisas!






Sagres
, Luís Represas



sexta-feira, outubro 03, 2008

ATÉ QUALQUER DIA, «À LETRA» !




Foi com pena que soube, esta semana, que o jornal «À Letra» não sairá mais para as bancas. Um projecto universitário da Faculdade de Letras da UP que começou com uma esperança e um sonho de fazer jornalismo por parte de um grupo de estudantes de Ciências da Comunicação acabou por não resistir aos afazeres académicos e às escolhas pessoais dos seus participantes.


Valeu pelo desempenho ao longo deste último, caros e caras colegas. Tive o prazer de estar na génese do "bébé" e de o ver dar os seus primeiros passos e essa experiência engrandeceu-me e fez-me amadurecer em certos aspectos. Até qualquer dia!