ARQUIVAMENTO (MAIS DO QUE) JUSTO

A Comissão Disciplinar da LPFP decidiu arquivar o processo movido pela Sporting, SAD ao árbitro setubalense João Ferreira no polémico Sporting vs. Paços de Ferreira, ainda na 1ª Volta do presente campeonato, por não poder punir os árbitros envolvidos pelo "crime" de erros de facto no lance que deu o único golo do jogo à equipa pacense (Ronny usou ostensivamente a mão para marcar o 1-0...).

Ainda bem que se fez justiça. Lembro-me bem do lance em questão e a opinião que tinha na altura, tenho-a hoje: João Ferreira peca somente pela má deslocação que efectua no momento em que o pontapé de canto que originaria o golo é cobrado e o árbitro assistente envolvido na questão, Pais António, não tem visibilidade suficiente para descortinar qualquer infracção.


Está-se a tornar demasiado habitual o recurso ao argumento da premeditação para justificar eventuais erros de arbitragem, sobretudo após o eclodir do processo "APITO DOURADO". Contra os que o utilizam, cá vão algumas dicas contextuais: João Ferreira tinha sido, na altura do jogo em questão, um árbitro sobre forte pressão, exercida quer pelos media (com o PÚBLICO a implicar o juiz no mega-processo de corrupção no futebol), quer pelo facto de ter tido um jogo complicado na semana anterior (Boavista - S.L. Benfica, estão lembrados?). Acredito que a última coisa que o setubalense desejaria era ter uma má exibição em Alvalade. Sujeitar-se-ia (como se sujeitou...) a uma má classificação no jogo e, consequentemente, a um "rombo" na classificação final dos árbitros; veria o seu bom nome lançado para a praça pública pelos piores motivos; a sua família sofreria tembém ela com tudo isto (é verdade, os árbitros também têm família como todos nós...).


Razões mais que óbvias para que João Ferreira tivesse tentado fazer o melhor trabalho possível, em Alvalade. Não o conseguiu e já foi punido o suficiente...

ERRARAM O ALVO, PESSOAL...

Vice-presidente dos EUA escapa a ataque contra base no Afeganistão


O vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, escapou hoje a um ataque suicida cometido na principal base norte-americana no Afeganistão, em Bagram. A acção, cuja autoria já foi reivindicada pelos taliban, fez pelo menos três mortos.


Esta notícia, trazida até nós pelo saudoso PÚBLICO, é, na minha modesta opinião, uma das mais tristes senão a mais angustiante do mês de Fevereiro do ano da graça de 2007. Pelo facto de ter causado mais três mortos (a juntar à infindável lista de falecimentos do exército norte-americano) mas principalmente por ter deixado Dick Cheney sobreviver para contar a maravilhosa história de como escapou a um ataque deste calibre... Acreditem que ele não perdoaria tal oportunidade de atingir mais alguém nas suas atribuladas idas à caça.


E isto só vem provar mais uma coisa: os suicidas Talibans não estão a fazer o trabalho que lhes compete...

A PRIMEIRA DE MUITAS POSTAGENS

É de noite e é tarde. Já deitado na minha cama, faço uma retrospectiva não só do dia que passou mas também dos pontos altos e baixos de todo o meu percurso desde que a Paulinha (a minha mãe...), o Bigodes (o meu pai...), o Pastor (o meu irmão...) e a Micas (a minha irmã...) decidiram começar a aturar-me.

Falo comigo mesmo, é um facto, e faço-o sozinho pois é uma maneira de me conhecer melhor a mim próprio e penso que isso me ajuda a ultrapassar grande parte dos problemas que se atravessam à minha frente.

"DO ALTO DA TORRE" vem no seguimento disso mesmo. Sou um orgulhoso aluno do Curso de Jornalismo e Ciências da Comunicação da FLUP e tentaram incutir-me, logo à partida, a ideia de que um Jornalista deve sempre poder trabalhar para uma audiência, correndo o risco de, caso contrário, o seu esforço cair por terra. Sinto-me, então, um aspirante a Jornalista sem uma audiência que ouça o que tenho para dizer, mas mais importante do que isso, com uma enorme vontade de desabafar perante o Mundo as minhas angústias, as minhas revoltas e até as alegrias que a vida traz a qualquer um de nós.

O objectivo deste Blog não é necessariamente dizer mal de A, B ou C (como outros que têm já patine na blogosfera), mas cá estarei para defender os princípios pelos quais sempre me regi e continuarei a reger, utilizando para isso as tão adoradas "críticas construtivas" (sempre que possível...).

O meu discurso é livre e directo; espero que o vosso também o seja, pois é essa a grande bandeira deste projecto que dá agora os primeiros passos. Falar-se-à aqui de muita coisa, mas algo que não permitirei a mim mesmo é dar espaço a certas informações infundadas e não confirmadas nas minhas postagens. Não quero dizer com isto que o boato não terá aqui lugar (vocês serão os primeiros a lançá-los nos vossos comentários, estou certo disso...), mas terá que ter um mínimo de fundamento.

Em conclusão, para os que acharam que esta minha introdução soou demasiadamente filosófica e que assim continuarei daqui em diante, desenganem-se: foi esta a melhor maneira que o JPP encontrou de vos apresentar o seu projecto. Se a vida mo permitir (Deus não é para aqui chamado), as próximas postagens terão a marca muito personalizada de um "eu" alegre tal como o sou quando estou com as pessoas que mais adoro: a minha família e os meus verdadeiros amigos (eles sabem quem são). :p

Com um grande beijinho para as raparigas e aquele abraço aos rapazes,

JPP.