sábado, dezembro 29, 2007
PARA 2008 DESEJO SOMENTE UMA COISA...
IGUALDADE DE DIREITOS

- entra-se numa qualquer loja de pronto-a-vestir (seja ela Zara, Cortefiel, Bershka, C&A...) e cerca de 75% do estabelecimento é dedicado a "elas".
- quando se entra num qualquer edifício, é frequente os homens segurarem na porta de entrada para que as senhoras possam entrar sem o mínimo de esforço.
- numa operação STOP, patrocinada pelos nossos amigos da GNR, basta a uma mulher fazer um «choradinho», suplicando para que o sr. Guarda não a multe, pois apenas vinha em excesso de velocidade, a retocar a maquilhagem, sem cinto, sem documentos da viatura e... sem carta (XD) porque era estritamente necessário. Ao homem comum, nada eficaz neste tipo de andanças, basta-lhe abrir a boca para lhe enfiarem o balão pela goela abaixo...
- quando um casal decide jantar num restaurante, escapando à rotina doméstica de um hamburguer no prato com batata frita (sim, o homem cozinha esta iguaria enquanto que a mulher prepara apenas um bom frango no forno encomendado no restaurante do outro lado da rua), é sempre ela quem escolhe o local, e quase sempre um gajo come mal como o raio!
- quando novas, as raparigas, "meninas dos olhos" de suas mães, recebem tudo e mais alguma coisa, esbanjam, esbanjam e esbanjam, enquanto que o jovem adolescente se contenta a gastar do pé-de-meia que lhe vão dando de longe a longe.
quarta-feira, dezembro 26, 2007
INSISTIR

A experiência (pouca, já sei...) diz-me que, em 90% dos casos, não compensa, de facto.
Experimentem dizer a vocês próprios, vezes sem conta, que algo (uma relação de amizade ou um pouco mais do que isso, por exempo) acabou, definitivamente. Aperceber-se-ão de que os primeiros tempos são salutares e plenos de alegria e bem-estar, um período em que as forças estão redobradas e em que sentimos energia suficiente para carregar o mundo às costas. Este é o período +.
Experimentem, depois, deixar correr a maré. Os deuses sopram nos ponteiros do relógio, em horas que passam por nós a voar, e sempre nos vão dizendo, em surdina: "O tempo passa, mas as memórias ficam". Aí é que é o car..., perdão, aí é que reside o busílis de toda a questão. Este é o período -. É aquela fase em que recordamos tudo o que passámos, em que sonhamos de novo, durante o sono de beleza, de quão paridisíaco seria experienciar um determinado cenário.
Pois. "Mas isso já lá vai...", tentou alguém dizer-me, há já não sei quanto tempo.
Valerá a pena recordar? Valerá a pena insistir de novo? Valerá a pena hipotecar todo o nosso futuro por algo que não nos merece metade da atenção que lhe vamos disponibilizando, qual cãozinho fiel que jamais se separa do dono que lhe bate, mas que sempre lhe vai afagando o focinho de quando em vez? (lembram-se do Pavlov?)
Não, não vale, e cada vez mais me apercebo disso...
Agora, lanço a questão: porque raio continuamos a fazer isto a nós próprios?
sábado, dezembro 22, 2007
sexta-feira, dezembro 21, 2007
JANTAR DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO: CRÓNICA DE UM ENCONTRO NATALÍCIO
A maneira como a época natalícia se apodera das mentes e corpos de jovens estudantes universitários não pára de me surpreender. O repasto de Natal dos grandes e gloriosos alunos de Ciências da Comunicação realizou-se ontem e, como não podia deixar de ser, foi inolvidável.
A maneira como a «psique» humana se entranha na cabeça de cada um é impressionante: a maior parte do trabalho concluído e a maioria das preocupações deitadas para trás das costas, e venha o álcool para afogar as mágoas do que não se conseguiu concluir, ou, ao invés, para festejar aquilo que se alcançou, com suor, lágrimas e sangue à mistura.
quarta-feira, dezembro 19, 2007
A LEI DO COMENTÁRIO PEJORATIVO

Todos sabemos quanto a blogosfera pode potenciar rumores, boatos e afins sobre as pessoas que por lá viajam (e não só...). Este vasto mundo quase que destruiu (quase...) a vida do PM Sócrates "beirão" e outras pessoas têm sido alvo das mais rasgadas críticas (negativas) acerca de aspectos pessoais, sobretudo.
No entanto, não é sobre isto que vos quero falar. O que mais me perturba (sim, porque sou uma pessoa profundamente perturbada) é carregar um qualquer blogue e dar de caras com posts de pessoas que não são nenhum exemplo na área em que trabalham mas que, mesmo assim, pretendem dar lições de moral ao mais comum dos mortais. São aquele tipo de pessoas que se bajulam e babam por UM feito que alcançaram e que apareceu mesmo na mais diminuta caixa de texto de um jornal pela polémica que geraram. E, pior do que isto, sabendo que têm os famigerados "rabos de palha", lá continuam a criticar e a insultar outros que têm também um mesmo rabo desse tipo.
Depois, vem a melhor parte: os comentários ao post. Este tipo de hipócritas responde a todos os comentários que veiculem algo de positivo sobre eles; aos comentários pejorativos, aqueles que pôem o dedo na ferida, nem uma palavra é dedicada, quando não é, de imediato, activada a moderação de comentários.
Meus amigos: se não suportam o calor, saiam da cozinha. O mesmo é dizer que: quem tem rabo de palha não deve atiçar lume muito perto dele. Arrisca uma valente queimadela. E acreditem quando digo que a blogosfera pode muito bem amplificar as consequências dessa mesma queimadela...
segunda-feira, dezembro 17, 2007
HÁ MULHERES COM SORTE...

terça-feira, dezembro 11, 2007
SOULSTORM, by patrice
sábado, dezembro 08, 2007
CARTA ABERTA

ADMINISTRADOR DO BLOGUE «DO ALTO DA TORRE»
ESTUDANTE DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO DA FLUP
PARA:
DOCENTE DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA NO CURSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO DA FLUP
Viva Professor,
Eu sabia que mais tarde ou mais cedo seria apanhado. A minha mania de me pôr a brincar com coisas sérias teria que ser punida um dia destes e o que é certo é que o foi, com pompa e circunstância. Ah!, para os que não sabem, a Carta Aberta que escrevi a 5 de Outubro deste ano só esta semana foi lida pelo Professor Nuno Moutinho. Pelo que, na habitual aula de Quarta-Feira de Introdução à Economia, o Professor fez questão de me confrontar com toda a caricata situação que se desenrolou desde então.
E já que estamos numa de assumir erros, assumo mais um: o de não ter interpretado correctamente o que o Professor quis dizer naquela conversa/discussão sobre Bolonha. Porque afinal o que o Professor quis dizer não foi que este Tratado nos traria mais tempo para podermos dedicar a actividades extra-curriculares. Porque o que o Professor nos quis dizer foi que nos deveríamos saber adaptar e saber gerir melhor o tempo com toda esta trapalhada que Bolonha nos veio colocar à frente do nariz.